sábado, 18 de agosto de 2012

O Tamanho do Universo – Parte III



Caminhamos rumo às estrelas e pudemos concluir através de números que o universo é uma imensidão inimaginável.  Podemos idealizá-lo, mas não temos a noção exata de sua dimensão devido à falta de visão do todo.

Da mesma maneira podemos viajar rumo ao universo ínfimo, do inimaginável diminuto.

Todo o universo físico é composto de diminutas partículas que ao se agregar umas às outras, através de forças fracas e fortes, acabam formando átomos, moléculas e compostos.

O átomo se compõe basicamente de um núcleo formado por nêutrons e prótons, e orbitando esse núcleo temos os elétrons que viajam com uma velocidade próxima da velocidade da luz, como se fossem satélites orbitando um planeta.

Você já viu um átomo? Uma molécula? Claro que não. A não ser que estivesse utilizando um microscópio eletrônico de grande capacidade. Isto se deve ao fato de que essas partículas são extremamente pequenas, algo em torno de 100 picômetros de diâmetro para o átomo (0,0000000001 metro) e de 2,5 famtometers de diâmetro para o elétron (0,000000000000056 metros).

O que significa isso? Tanto para as grandíssimas dimensões quanto para essas pequeníssimas dimensões não nos são possíveis aquilatar, avolumar e, para entender do que se trata, necessário é compararmos com um objeto tangível e conhecido.

Uma bola de basquete todos nós conhecemos e tem algo em torno de 23 centímetros de diâmetro.

Pois bem, se colocássemos um átomo junto a outro átomo, bem coladinhos, seriam necessários 2.300.000.000 (dois bilhões e trezentos milhões) deles para chegar de um lado a outro da bola de basquete e 4.100.000.000.000 (quatro trilhões e cem bilhões) de elétrons.

Fantástico! E tudo isso em perfeita harmonia sob as mesmas leis!

Se pudéssemos juntar a quantidade de 10 seguidos de 130 zeros elétrons poderíamos preencher o universo conhecido.

Convido você a escrever este número.


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