Caminhamos rumo às estrelas e pudemos
concluir através de números que o universo é uma imensidão inimaginável. Podemos idealizá-lo, mas não temos a noção exata
de sua dimensão devido à falta de visão do todo.
Da mesma maneira podemos viajar
rumo ao universo ínfimo, do inimaginável diminuto.
Todo o universo físico é composto
de diminutas partículas que ao se agregar umas às outras, através de forças
fracas e fortes, acabam formando átomos, moléculas e compostos.
O átomo se compõe basicamente de
um núcleo formado por nêutrons e prótons, e orbitando esse núcleo temos os
elétrons que viajam com uma velocidade próxima da velocidade da luz, como se
fossem satélites orbitando um planeta.
Você já viu um átomo? Uma
molécula? Claro que não. A não ser que estivesse utilizando um microscópio
eletrônico de grande capacidade. Isto se deve ao fato de que essas partículas são
extremamente pequenas, algo em torno de 100 picômetros de diâmetro para o átomo
(0,0000000001 metro) e de 2,5 famtometers de diâmetro para o elétron (0,000000000000056
metros).
O que significa isso? Tanto para
as grandíssimas dimensões quanto para essas pequeníssimas dimensões não nos são
possíveis aquilatar, avolumar e, para entender do que se trata, necessário é
compararmos com um objeto tangível e conhecido.
Uma bola de basquete todos nós
conhecemos e tem algo em torno de 23 centímetros de diâmetro.
Pois bem, se colocássemos um átomo
junto a outro átomo, bem coladinhos, seriam necessários 2.300.000.000 (dois
bilhões e trezentos milhões) deles para chegar de um lado a outro da bola de basquete
e 4.100.000.000.000 (quatro trilhões e cem bilhões) de elétrons.
Fantástico! E tudo isso em perfeita
harmonia sob as mesmas leis!
Se pudéssemos juntar a quantidade
de 10 seguidos de 130 zeros elétrons poderíamos preencher o universo conhecido.
Convido você a escrever este
número.
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