Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos
pelas outras? (Lucas, 12:26)
Na medida em que você amadurece espiritualmente,
vem o desejo de reorganizar as experiências mal vividas no ontem. (Percebe que muitas
das atitudes, palavras, obras não mais condizem com seus sentimentos altruístas
em proporções cada vez mais acentuadas - Dedicação desinteressada ao próximo: bondade, abnegação, beneficência,
filantropia, desapego, desprendimento, caridade, desambição, desapegamento,
desinteresse, entrega, generosidade, humanitarismo, longanimidade,
magnanimidade, renúncia, sacrifício).
Sentimento louvável e elevado, contudo, não se
desgaste emocionalmente em cobranças e indisposições em razão do atordoamento
que as noções de compromisso e carmas possam lhe inspirar. (Tudo aos poucos –
se der o passo maior que a perna...).
Muitas vezes, o voluntário esquecimento de acontecimentos
e até mesmo o afastamento de alguns corações será oportuna decisão em favor de
dias mais estáveis na conquista de sua paz. (Como esquecer voluntariamente? Vimos no estudo
anterior – Lembranças).
Libertar-se do passado significa soltá-lo, deixá-lo
ir. (Muitas vezes
ficamos atrelados a sofrimentos de culpa e arrependimento).
Em verdade, tal atitude é uma prova incontestável
de aceitação e humildade. (Aceitar que não somos perfeitos e que muito ainda temos a aprender,
principalmente em relação às nossas precariedades espirituais).
Se pensar bem, você verá que não tem nenhum poder
sobre o que passou, muito menos poderá governar o seu futuro.
Prisão no passado gera tristeza. Prisão no futuro
gera ansiedade. (Se tomarmos a decisão de tudo acertar em um só instante, será
desastroso porque não teremos a capacidade de suportar o peso dos desvios
acumulados).
Entretanto, em relação ao presente você pode tudo.
É o mínimo que a vida lhe confere em prol da sua liberdade.
Observações do autor do blog em Segoe Print.
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