sábado, 13 de novembro de 2021

Lembranças – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 19.1 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.


Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos. (Mateus 8:22)

Ninguém passa uma existência somente de más recordações.

Ao adotar sempre as lembranças dolorosas, você carrega um peso inútil para a vida, que o aprisiona em franca ação de desamor para consigo mesmo.

A fixação no lado ruim das coisas, de todos e de tudo, é uma questão de escolha mental que você pode alterar, sob a tutela da vontade e do esforço, da oração e do entendimento elevado.

Quando se lembrar dos lances infelizes, vasculhe a memória em busca dos momentos de ternura e alegria. Rememore os instantes de êxito e paz que já viveu ao lado daqueles que hoje classifica como ofensores de seu caminho. Procure o tesouro da amizade e do afeto em meio aos pedregulhos do desrespeito e das decisões infelizes.

Se escolher viver conforme as regras do sucesso, deverá, o quanto antes, exercitar a sintonia com o presente; ter sempre como meta um futuro mais promissor; e optar sempre pelas boas e melhores mentalizações em seus dias.

Exercite essas dicas de autoamor e você sentirá a leveza de quem quer deixar para trás o peso de tudo o que não terá utilidade nos momentos de agora.

Siga seus dias, e a memória mental se encarregará de arquivar aquilo que precisa ser transformado para que você cumpra seu destino glorioso, livre das algemas do passado.

 

Ficar acumulando lembranças ruins não deixa de ser uma doença. Necessitamos, portanto, de um profilático para esta doença, o qual seja, desintegrá-la utilizando nossas boas lembranças, as lembranças felizes. Aquelas que nos elevam que nos trazem alegrias e vontade de viver.

Importante é caminhar com equilíbrio, sem pender muito para um lado nem para o outro.

Sabemos que nossa vida, por enquanto, devido às nossas imperfeições, é uma soma de momentos bons e de momentos ruins. Cabe a cada um de nós, utilizando sua balança individual, pesar à sua maneira, valorizando cada tipo de sentimento e verificando a posteriori as consequências sobre o corpo físico e o espiritual.

De posse dessas vivências, podemos, se assim escolhermos, traçar os caminhos mais adequados e amenos para nosso futuro.

Ficar ruminando nosso passado doloroso é lançar nossa âncora na areia movediça.


Observações do autor do blog em Segoe Print.



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