Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus
mortos. (Mateus 8:22)
Ninguém passa uma existência somente de más recordações.
Ao adotar sempre as lembranças dolorosas, você
carrega um peso inútil para a vida, que o aprisiona em franca ação de desamor
para consigo mesmo.
A fixação no lado ruim das coisas, de todos e de
tudo, é uma questão de escolha mental que você pode alterar, sob a tutela da
vontade e do esforço, da oração e do entendimento elevado.
Quando se lembrar dos lances infelizes, vasculhe a
memória em busca dos momentos de ternura e alegria. Rememore os instantes de
êxito e paz que já viveu ao lado daqueles que hoje classifica como ofensores de
seu caminho. Procure o tesouro da amizade e do afeto em meio aos pedregulhos do
desrespeito e das decisões infelizes.
Se escolher viver conforme as regras do sucesso,
deverá, o quanto antes, exercitar a sintonia com o presente; ter sempre como
meta um futuro mais promissor; e optar sempre pelas boas e melhores
mentalizações em seus dias.
Exercite essas dicas de autoamor e você sentirá a
leveza de quem quer deixar para trás o peso de tudo o que não terá utilidade
nos momentos de agora.
Siga seus dias, e a memória mental se encarregará
de arquivar aquilo que precisa ser transformado para que você cumpra seu
destino glorioso, livre das algemas do passado.
Ficar acumulando lembranças ruins não deixa de ser uma doença.
Necessitamos, portanto, de um profilático para esta doença, o qual seja,
desintegrá-la utilizando nossas boas lembranças, as lembranças felizes. Aquelas
que nos elevam que nos trazem alegrias e vontade de viver.
Importante é caminhar com equilíbrio, sem pender muito para um lado nem
para o outro.
Sabemos que nossa vida, por enquanto, devido às nossas imperfeições, é uma
soma de momentos bons e de momentos ruins. Cabe a cada um de nós, utilizando
sua balança individual, pesar à sua maneira, valorizando cada tipo de
sentimento e verificando a posteriori as consequências sobre o corpo físico e o
espiritual.
De posse dessas vivências, podemos, se assim escolhermos, traçar os
caminhos mais adequados e amenos para nosso futuro.
Ficar ruminando nosso passado doloroso é lançar nossa âncora na areia
movediça.
Observações do autor do blog em Segoe Print.
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