sexta-feira, 21 de maio de 2021

Assuntos Pendentes II – Revisado em 20.05.2021


Quando alguém nos procura com algum problema é bom avaliarmos o contexto em que esta pessoa está se expressando. (Se a conhecemos é mais fácil avaliar a situação apesar de que as pessoas não são inteiramente sinceras o tempo todo, e muitas têm segredos inconfessáveis. Se não a conhecemos, temos que ter cuidado redobrado na avaliação, uma vez que, o contexto pode ser inteiramente distorcido. Outro fator importante a ser considerado são os nossos próprios preconceitos).

 

A pergunta é: O que você fez para estar nessa situação? Você compreende porque está se sentindo dessa forma? É real ou imaginário o seu sofrimento? (Muitas das nossas insatisfações nascem e vão crescendo ao longo do tempo por falta de nosso próprio amadurecimento. Nascem das nossas próprias deficiências em “ver corretamente” o sentido da vida. Normalmente enxergamos com os olhos da sociedade e de suas exigências).

 

Antes de tudo é necessário compreendermos que nossas criações mentais comandam nossas vidas, constroem como somos e como nos colocamos diante das situações criadas:

 

·         "Oportunidades surgem todos os dias; as coisas podem mudar, as pessoas podem mudar e você pode mudar. O importante é assumir a responsabilidade  por seus pensamentos e ações. Seus pensamentos têm poder. A sua vida nesse exato momento é o resultado dos seus pensamentos". (James Van Praagh - Assuntos Pendentes)

 

O despertar, o ser capaz de..., é consequência de experimentações próprias, de construções próprias. Importante é ter em mente que somos capazes de alterar a psicosfera individual nos libertando da espiral descendente do sofrimento. Somos capazes e responsáveis.

 

(Vejam que interessante – temos o poder de mudar as situações e a qualquer momento).


Como disse Yang Chu, filósofo chinês do século IV A.C.:

 

·         "Passamos pelo mundo numa trilha estreita, preocupados com coisas insignificantes que vemos e ouvimos, remoendo nossos preconceitos, passando pelas alegrias da vida sem sequer saber que perdemos algo. Nunca por um momento provamos do vinho estonteante da liberdade. Estamos verdadeiramente presos, como se estivéssemos no fundo de um calabouço, atados a cadeias".

 

(Deus nos deu a liberdade e o livre-arbítrio no intuito de que pudéssemos assumir os rumos de nosso desenvolvimento espiritual, entretanto, vivemos criando dificuldades e obstáculos no intuito de satisfazer necessidades imaginárias. O mundo seria muito melhor se já tivéssemos extirpado o egoísmo e participássemos de uma sociedade mais participativa, igualitária e fraterna. Literaturas nos afirmam que no mundo imaterial ninguém lhe pergunta o que você foi, qual sua crença religiosa ou o que fez ou que deixou de fazer. Somos iguais, apesar de identidades distintas, e necessitamos trabalhar nosso lado de doadores universais para o bem estar de todos, sem exceção).

 

Passados vinte e cinco séculos e a humanidade continua na inércia, na infância mental, apesar de receber insistente e constantemente apelos para alterar sua condição primária de seres imantados a ideias cêntricas de egoísmo e egolatria, apesar de inteligentes.

 

O que é necessário para nos libertar das dúvidas e dilemas que nos causam tanta dor e angústia?



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