Quando alguém nos procura com algum problema é bom avaliarmos o contexto em que esta pessoa está se expressando. (Se a conhecemos é mais fácil avaliar a situação apesar de que as pessoas não são inteiramente sinceras o tempo todo, e muitas têm segredos inconfessáveis. Se não a conhecemos, temos que ter cuidado redobrado na avaliação, uma vez que, o contexto pode ser inteiramente distorcido. Outro fator importante a ser considerado são os nossos próprios preconceitos).
A pergunta é: O que você
fez para estar nessa situação? Você compreende porque está se sentindo dessa
forma? É real ou imaginário o seu sofrimento? (Muitas das nossas insatisfações nascem e vão crescendo ao longo
do tempo por falta de nosso próprio amadurecimento. Nascem das nossas próprias
deficiências em “ver corretamente” o sentido da vida. Normalmente enxergamos
com os olhos da sociedade e de suas exigências).
Antes de tudo é necessário
compreendermos que nossas criações mentais comandam nossas vidas, constroem
como somos e como nos colocamos diante das situações criadas:
·
"Oportunidades surgem todos os dias; as coisas podem mudar,
as pessoas podem mudar e você pode mudar. O importante é assumir a
responsabilidade por seus pensamentos e ações. Seus pensamentos têm
poder. A sua vida nesse exato momento é o resultado dos seus pensamentos".
(James Van Praagh - Assuntos Pendentes)
O despertar, o ser capaz
de..., é consequência de experimentações próprias, de construções próprias.
Importante é ter em mente que somos capazes de alterar a psicosfera
individual nos libertando da espiral descendente do sofrimento. Somos capazes e
responsáveis.
(Vejam que interessante – temos o poder
de mudar as situações e a qualquer momento).
Como disse Yang Chu, filósofo chinês do século IV A.C.:
·
"Passamos pelo mundo numa trilha estreita, preocupados com
coisas insignificantes que vemos e ouvimos, remoendo nossos preconceitos,
passando pelas alegrias da vida sem sequer saber que perdemos algo. Nunca por
um momento provamos do vinho estonteante da liberdade. Estamos verdadeiramente
presos, como se estivéssemos no fundo de um calabouço, atados a cadeias".
(Deus nos deu a liberdade e o
livre-arbítrio no intuito de que pudéssemos assumir os rumos de nosso
desenvolvimento espiritual, entretanto, vivemos criando dificuldades e
obstáculos no intuito de satisfazer necessidades imaginárias. O mundo seria
muito melhor se já tivéssemos extirpado o egoísmo e participássemos de uma
sociedade mais participativa, igualitária e fraterna. Literaturas nos afirmam
que no mundo imaterial ninguém lhe pergunta o que você foi, qual sua crença
religiosa ou o que fez ou que deixou de fazer. Somos iguais, apesar de
identidades distintas, e necessitamos trabalhar nosso lado de doadores
universais para o bem estar de todos, sem exceção).
Passados vinte e cinco
séculos e a humanidade continua na inércia, na infância mental, apesar de
receber insistente e constantemente apelos para alterar sua condição primária
de seres imantados a ideias cêntricas de egoísmo e egolatria, apesar
de inteligentes.
O que é necessário para
nos libertar das dúvidas e dilemas que nos causam tanta dor e angústia?
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