A vida é muito interessante. Há momentos que as coincidências me
surpreendem, ainda hoje. Em recente reunião mediúnica, atendendo a um
irmãozinho que havia feito a passagem há longa data, dizia ter deixado "muitas
coisas" a fazer. Imediatamente houve uma ligação com o conteúdo do livro
que no momento estou lendo: "Assuntos Pendentes" de autoria de James
Van Praagh – Médium, escritor e produtor de televisão – Nasceu em agosto de
1958 em Nova Iorque, EUA.
Logo à página 12 encontramos: "É importante saber que, ao
deixar o corpo físico no momento da morte (O autor coloca, muitas vezes, o termo morte e não
passagem ou desligamento), a alma (Às vezes o autor faz uso de "alma" em outras
oportunidades "espírito" sem muita distinção. Não há conceito formado) passa a ver a
vida de uma perspectiva inteiramente nova. É como se tivesse feito uma cirurgia
laser que lhe permitisse finalmente dispensar os óculos e ver com mais nitidez”
(Algumas
literaturas sugerem que aqueles espíritos que já estão despertos e conscientes
de sua nova roupagem, têm os sentidos aguçados e refinados, podendo observar
multiplicidade de cores, perfumes, emoções e sentimentos, de acordo com sua
evolução espiritual e finalidade específica de crescimento). Os espíritos sabem por que determinadas situações precisam
acontecer. Eles conseguem reconhecer o valor dos outros, mesmo o de seus
inimigos, e o que precisaram aprender com as experiências. Eles também sabem
que poderiam ter evitado certos erros se não tivessem se deixado dominar pelo
ego (Núcleo da personalidade de uma pessoa). Quando chegam à luz ("Chegar
à luz": O autor se refere aos espíritos que aceitam deixar suas
preocupações e ligações terrenas e seguir, normalmente acompanhados de seus
parentes, mentores e amparadores, para a luz, para um local que o mesmo não
sabe precisar, entretanto sem ligações com as energias negativas ou destrutivas), os espíritos
ficam ansiosos para compartilhar esses conhecimentos com os vivos. "Muitos
ficam obcecados por algo que está totalmente fora do nosso controle: o passado”.
Remoem constantemente o que "deveria ter sido" ou “poderia ter
sido" a vida. Os arrependimentos são múltiplos, mas nosso único poder está
no agora e em como o momento presente afeta o nosso futuro. Se não assumirmos
nossa responsabilidade na criação do futuro (Reforma íntima), nos tornamos
seres menos responsáveis. Quando alguma coisa sai errada, atribuímos a culpa a
alguém, ou ao próprio Deus. Quando ocorre uma tragédia, ficamos arrasados pela
dor e pela culpa (Ressonâncias do passado e suas consequências), e deixamos de vê-la como uma oportunidade de criar algo positivo (O autor
coloca positivo e negativo como polaridade para evolução e inércia). Revivemos dramas emocionais que aconteceram em nossa infância ou
recentemente, esperando que, de alguma maneira mágica a vida mude, embora
continuemos iguais. “Se não superarmos essa tendência, nos sentiremos sempre
dominados pelos acontecimentos”.
Fiquei
entusiasmado em saber e perceber que os espíritos e entidades (Muito provavelmente com o auxílio de seu
mentor individual e os demais colaboradores de seu trabalho), que
orientam o médium James Van Praagh, externam conceitos e preceitos de vida
muito parecidos, embora germinais, com aqueles oferecidos pelos orientadores da
obra de Kardec e entidades da Umbanda.
Não há
menção explícita aos ensinamentos de Jesus e aos seus colaboradores, mas
percebe-se que os fundamentos morais estão presentes. A envergadura dos ditames
Crísticos é inigualável e chego a dizer que para quem se destina, a referida
leitura é alentadora.
Observações
do autor do estudo em Ink Free.
13.05.2021
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