sexta-feira, 14 de maio de 2021

Assuntos Pendentes I - Revisado em 13.05.2021

A vida é muito interessante. Há momentos que as coincidências me surpreendem, ainda hoje. Em recente reunião mediúnica, atendendo a um irmãozinho que havia feito a passagem há longa data, dizia ter deixado "muitas coisas" a fazer. Imediatamente houve uma ligação com o conteúdo do livro que no momento estou lendo: "Assuntos Pendentes" de autoria de James Van Praagh – Médium, escritor e produtor de televisão – Nasceu em agosto de 1958 em Nova Iorque, EUA.

Logo à página 12 encontramos: "É importante saber que, ao deixar o corpo físico no momento da morte (O autor coloca, muitas vezes, o termo morte e não passagem ou desligamento), a alma (Às vezes o autor faz uso de "alma" em outras oportunidades "espírito" sem muita distinção. Não há conceito formado) passa a ver a vida de uma perspectiva inteiramente nova. É como se tivesse feito uma cirurgia laser que lhe permitisse finalmente dispensar os óculos e ver com mais nitidez” (Algumas literaturas sugerem que aqueles espíritos que já estão despertos e conscientes de sua nova roupagem, têm os sentidos aguçados e refinados, podendo observar multiplicidade de cores, perfumes, emoções e sentimentos, de acordo com sua evolução espiritual e finalidade específica de crescimento). Os espíritos sabem por que determinadas situações precisam acontecer. Eles conseguem reconhecer o valor dos outros, mesmo o de seus inimigos, e o que precisaram aprender com as experiências. Eles também sabem que poderiam ter evitado certos erros se não tivessem se deixado dominar pelo ego (Núcleo da personalidade de uma pessoa). Quando chegam à luz ("Chegar à luz": O autor se refere aos espíritos que aceitam deixar suas preocupações e ligações terrenas e seguir, normalmente acompanhados de seus parentes, mentores e amparadores, para a luz, para um local que o mesmo não sabe precisar, entretanto sem ligações com as energias negativas ou destrutivas), os espíritos ficam ansiosos para compartilhar esses conhecimentos com os vivos. "Muitos ficam obcecados por algo que está totalmente fora do nosso controle: o passado”. Remoem constantemente o que "deveria ter sido" ou “poderia ter sido" a vida. Os arrependimentos são múltiplos, mas nosso único poder está no agora e em como o momento presente afeta o nosso futuro. Se não assumirmos nossa responsabilidade na criação do futuro (Reforma íntima), nos tornamos seres menos responsáveis. Quando alguma coisa sai errada, atribuímos a culpa a alguém, ou ao próprio Deus. Quando ocorre uma tragédia, ficamos arrasados pela dor e pela culpa (Ressonâncias do passado e suas consequências), e deixamos de vê-la como uma oportunidade de criar algo positivo (O autor coloca positivo e negativo como polaridade para evolução e inércia). Revivemos dramas emocionais que aconteceram em nossa infância ou recentemente, esperando que, de alguma maneira mágica a vida mude, embora continuemos iguais. “Se não superarmos essa tendência, nos sentiremos sempre dominados pelos acontecimentos”.

 

Fiquei entusiasmado em saber e perceber que os espíritos e entidades (Muito provavelmente com o auxílio de seu mentor individual e os demais colaboradores de seu trabalho), que orientam o médium James Van Praagh, externam conceitos e preceitos de vida muito parecidos, embora germinais, com aqueles oferecidos pelos orientadores da obra de Kardec e entidades da Umbanda.

Não há menção explícita aos ensinamentos de Jesus e aos seus colaboradores, mas percebe-se que os fundamentos morais estão presentes. A envergadura dos ditames Crísticos é inigualável e chego a dizer que para quem se destina, a referida leitura é alentadora.

 

Observações do autor do estudo em Ink Free.

13.05.2021

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