domingo, 4 de fevereiro de 2018

H & H - O homem e o horizonte.



O homem perdeu o horizonte. Construir uma casa, formar uma família e ter alguns filhos é coisa do passado. Esquece-se o homem que se assim não fosse aqui não estariam, e vivem a vida de passagem sem nexo e nem contexto. Fala-se somente do Bolinha Atômica de um lado e do Presunçoso Arrogante do outro como se isto fosse fundamental para a raça humana. E aqui no Brasil.... "Carnaval"! Na histeria do Rei Momo esquecem-se de todas as enfermidades éticas e morais que rondam a "Terra Brasilis". Viva a Dengue! Viva a Febre Amarela! Deveríamos realmente nos expor à Febre Verde, Amarela, Azul e Branca e num gesto de culturaestectomia extirpar essa cancro que corrói a sociedade brasileira transformando nosso país na lata de lixo do mundo, onde tudo é permitido e permissivo. Numa histeria coletiva - nem todos diga-se de passagem - deixam vazar pelos orifícios nauseabundos as mais baixas tendências de que é capaz esse ser inteligente chamado ser humano. Mas o equilíbrio há de se manter neste planeta pois, enquanto a par das pobres almas alienadas, ainda perdura o equilíbrio e o bom senso em boa parte dos autóctones habitantes desta modesta Terra. Eu me permito pensar que uma semana antes desse tal de carnaval, os anjos de guarda iniciem um tratamento especial à base de gardenal ou algo mais forte para suportar tanta desvalorização do corpo e da alma. Mas a vida continua a trancos e barrancos, mais trancos do que barrancos. E depois, passada essa fase de euforia, de máscaras e peladez, todos aos consultórios dos psicoterapeutas, psicólogos, dos adivinhos, dos mágicos e dos ginecologistas. Aí meu Deus! Onde estava com a cabeça? Provavelmente procurando o cérebro, que desavisado, se perdeu em algum desvio da vida. E os Carnavais nas suas múltiplas cores e variantes se multiplicam por toda a superfície do planeta, cada um com seus objetivos sombrios de dominação, espalhando a falta de compaixão e amor entre os homens. A geomatriz sente e devolve o que lhe imputam! A entropia planetária, no seu limite, há de revidar nos moldes de sua grandeza e força para estabelecer um padrão de equilíbrio para a própria sobrevivência do homo sapiens sapiens, menos sapiens do que homo. Tenho que afirmar que já vi este filme antes, e não há muito tempo. Mas a vida volta ao normal, com todas as pessoas fazendo o que sempre fizeram, correndo atrás dos seus sonhos e ilusões, matando seus cachorros à grito, mirando o próximo segundo e não o horizonte. Assim vai se perdendo a oportunidade do esclarecimento, da harmonia, da paz e do entendimento. E Deus? Continuará para o sempre independente da mentes ainda em estágio letárgico de crescimento...


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