Liberdade
de Expressão requer antes de tudo, responsabilidade, discernimento, disciplina
e principalmente respeito à diversidade de opiniões e pensamentos. Entretanto,
muita frustração e mágoa vem contaminando o debate a ponto de, fugindo da
importância do tema, trazer lados opostos ao digladio rasteiro de baixo teor
cultural proposto por "entidades" inescrupulosas a fim de disseminar
a ignorância e reforçar ideias visando interesses particulares e pouco
democráticos.
A
reflexão é necessária para verificar se os "Educadores" desse nosso
Brasil estão à altura de repassar ideias e conceitos, ditar normas e
comportamentos como um determinismo sem retoques. Muitos querem transformar a
educação em palanques de suas falsidades ideológicas e de ética contestável. Não
podemos nos conformar com a elasticidade e a maleabilidade das proposituras
embasadas na má formação moral dos representantes dessa contextura, no mínimo
destrutiva dos valores da família, da honestidade, da convivência pacífica e do
crescimento individual sem escárnio à grandeza da colaboração dos que deixaram
seus ensinamentos estruturantes de uma sociedade franca e produtiva.
O
oportunismo como fator de difundir um ideário falacioso e de pouca contribuição
prática para formação do caráter positivo e responsável é a ponta do iceberg de
um monstro faminto pronto para devorar suas vítimas impossibilitadas de externar
pensamentos lineares e coerentes.
Certa
vez, ouvi a seguinte afirmação: " Gostaria de não saber para não arcar com
esta responsabilidade" - Aí está justamente a brecha para o domínio das
ideias preconcebidas movidas pelo racismo de todos os matizes. A violência, no
seu amplo aspecto de perturbação, nunca foi aglutinadora e sim uma forma de
agressão aos mais primitivos anseios do homem.
Os
"Zumbis" estão à espreita de suas presas e não desperdiçam um só
segundo de seu tempo. São espécimes que se multiplicam rapidamente aproveitando
a ignorância, a complacência e a inércia de uma população alheia à sua própria
condição de ser humano inteligente e capaz de escolhas.
Necessitamos
de "Pensadores" e não de "Educatrizes"!
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