quinta-feira, 28 de setembro de 2017
sábado, 23 de setembro de 2017
A natureza não é para nós, é uma parte de nós. Ela é parte de sua família terrena. Princípio Ancestral dos Nativos.
Quando o homem transformou o mundo em que vive em casulos de concreto,
perdeu a noção do que seja a natureza terrestre e a utiliza de forma a causar
exaustão no seu princípio original de subsistência. Esqueceu
por completo que a Terra é sua morada e que todas as atividades de todos os seres
que sobre ela vivem influem na sua capacidade de regeneração e manutenção da
vida. Via de regra, demonstrando falta de tato, interfere no poder de
reestruturação da natureza, que luta desesperadamente contra as agressões nada
inteligentes de prósperos humanos anencéfalos ou no mínimo irresponsáveis. Por
que deve ser assim? Nunca presenciei uma folha de alguma árvore cair
propositadamente a fim de agredir um homem ou mesmo um tubérculo se autoenvenenar
para prejudicar a saúde de algum animal.
Diria
sim que nós somos parte desta natureza e aí percebemos uma enorme diferença de
comportamento quando a consciência e a compreensão se expande e verificamos que
não sou só "eu" e nem "ele" e sim "nós", isto é,
um conjunto de seres de todos os reinos caminhando lado a lado. Nos
movimentamos neste ambiente, que primeiramente se admitia fechado, e que é
totalmente dependente de todos seus atores, e merece que seja compreendido de
maneira integral e não segregada.
A
participação de cada uma de suas parcelas deve ser vigilante e responsável e
não por acaso já contamos com um meio de sobrevivência de 4,5 bilhões de idade
e ele continuará e todos nós passaremos.
Expandindo
o conceito de vida após a decrepitude do veículo físico encontraremos nossa
responsabilidade multiplicada em razão da Ética Cósmica onde se aplica o
conceito de que Deus a tudo vê e nada ocorre fora de sua atenção. Costuma o
homem como ser inteligente menosprezar a presença divina na manutenção da vida,
puro engano - Deus "É" sem o homem, entretanto, o homem "Não
É" sem Deus!
Cada
ação é acompanhada de uma reação de igual significado e teor, portanto, se
benéfica o bem trará, se destrutiva o mal será disseminado.
Nos
acostumamos desde cedo a nos apropriar dos bens à nossa disposição, inclusive
do ar que respiramos, sem a devida retribuição e agradecimento. Certo estavam
nossos ancestrais que Divinizavam a Natureza como foco mantenedor da vida. No
sentido mais profundo e representativo é em si um tributo a sapiência Divina.
Quando
tomamos emprestado alguma coisa de alguém, o mínimo que se espera é que
devolvamos o tal objeto a seu dono exatamente do modo que nos foi entregue.
Assim também devemos fazer com a natureza e devolvê-la quando de nossa partida
exatamente como a encontramos, seja porque tem dono, seja porque é nossa
obrigação moral e ética preservar o que não é nosso, e sim de todos. O conceito
de que se é de todos também é meu, não se aplica neste caso. Devemos entender
que se é de todos, de todos é e, portanto, não devemos nos apropriar de
absolutamente nada, e sim somente utilizá-lo enquanto for necessário e
dispensá-lo ao final como encontramos para que os outros do todo possam
usufruir das mesmas oportunidades de uso, de forma consciente e parcimoniosa.
Há
um mundo invisível que também merece nossa atenção e faz parte inalienável do Universo.
Se pudermos extravasar nossa consciência veremos que a "Natureza" é
muito maior e mais extravagante de que possamos imaginar. É desconhecida e
intrigante, com princípios próprios inerentes aos diferentes estados de
existência.
Os
Seres Conceituais - seres que "exprimem" a Vontade Divina - que não
podemos ainda vislumbrar devido à nossa falta de parâmetros para
caracterizá-los, ditam as normas de comportamento dos mundos de todos os
espaços conhecidos ou não, coordenando os movimentos de todas as espécies e em
todas as dimensões num intrincado desenrolar dos eventos para propiciar o desenvolvimento
contínuo e perene da Criação Divina. É impossível, ainda, para nós habitantes
do 3º planeta do Sistema Solar conviver serenamente com essas impressões sem
perder a lógica e a harmonia mental que nos é intrínseca e adaptada a este
mundo onde convivemos com atrocidades e deslealdades de todo matiz. Não
possuímos a limpidez de raciocínio para compreender tais entidades mentais. É
mais um mistério que aguça nossa procura incessante pelo conhecimento e pela
compreensão da vida.
Nossos
melhores momentos são exatamente aqueles em que prestamos atenção às menores
coisas. É a percepção do florescer de uma flor ou do cintilar de uma estrela. Do aroma doce e
perfumado de uma orquídea ou da gotícula do orvalho ao amanhecer. Das cores que
podemos observar aos sentimentos de paz e alegria que sentimos quando abraçamos
alguém por quem temos afeto.
Meus
amigos... Vamos serenar nossas mentes, aquietar nossas pensamentos e permitir
que possamos explorar toda nossa capacidade de envolvimento vivo na natureza
das coisas que nos cerca, pois todas elas são de concepção Divina e merecem
nossa eterna gratidão.
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Desperta!
Hoje,
vamos tratar de um assunto bastante interessante, sobretudo no que diz respeito
ao auxílio que prestamos a nós mesmos e ao todo, a fim de que, não nos tornemos
uma carga desnecessária para a sociedade encarnada e desencarnada.
Desencarnada no sentido de que devemos, antes de qualquer solicitação ao Alto, nos esmerar em proceder de forma proativa no processo de elevação espiritual próprio e da humanidade. Ser passivo em relação à vida e esperar recompensas e méritos pelo esforço de outros, é sobrecarregar de maneira indevida aqueles que compartilham conosco deste grande processo de descobrimento e redescobrimento das nossas habilidades espirituais. Não sejamos também reativos, isto é, agir somente quando nos sentirmos em desvantagem em relação à vida.
Desencarnada no sentido de que devemos, antes de qualquer solicitação ao Alto, nos esmerar em proceder de forma proativa no processo de elevação espiritual próprio e da humanidade. Ser passivo em relação à vida e esperar recompensas e méritos pelo esforço de outros, é sobrecarregar de maneira indevida aqueles que compartilham conosco deste grande processo de descobrimento e redescobrimento das nossas habilidades espirituais. Não sejamos também reativos, isto é, agir somente quando nos sentirmos em desvantagem em relação à vida.
Jesus,
certa vez enunciou: "Aquele que não
nascer de novo não pode ver o reino de Deus." (João 3:3.)
Se
referia Jesus ao despertar do homem para a vida real, a vida quanto espíritos.
Como despertar a semente da elevação e renascer? Previa o Mestre que haveria
oportunidades para aqueles que desejassem a transformação.
As
possibilidades de conversão ao bem total e atendimento ao projeto divino nos é
ofertado dia a dia e por anos a fio sem que muitos não chegam a despertar para
esta realidade magnífica que é poder mirar-se no espelho e reconhecer-se como
um ser inteligente e produtivo.
É
obrigação nossa de cada dia utilizar a inteligência para o bem. Para realizar o
bem. Para tornar a vida mais fácil para si mesmo e para aqueles que nos acompanham
nessa jornada que em algum dia teve início e jamais terá fim. Por que estamos
perdendo tanto tempo em realizar nossos sonhos mais profundos e singelos, mais
úteis e prazerosos e demorando tanto para despertar?
Muitos
dirão: Meu passado me condena - Esqueçamos o passado. Utilizemos nossas
experiências danosas para traçar novos rumos. Aproveitemos o que fizemos de bom
e tomemos como ponto de partida para experiências mais gratificantes e
bem-sucedidas já que temos elementos de discernimento estabelecidos. Não vamos
nos colocar na defensiva. Sejamos proativos, isto é, caminhemos serenos e
desassombrados em direção ao progresso das coisas do espírito e do que de
melhor existe dentro de nós, que é a fraternidade, a irmandade, a alegria de
viver envolvidos em pensamentos de preservar nossa natural tendência em
praticar o bem a qualquer hora e lugar.
Superar
obstáculos é da vida. Lá estão eles para nos tornar mais fortes e vigilantes. Não
podemos nos esquecer que formamos uma grande família chamada de Família Cósmica
e que a base de tudo é Deus. Somos parte desse todo e cada um de nós sustenta o
próximo, assim como somos sustentados por eles.
Procuremos
auxiliar hoje para que não necessitemos ser auxiliados amanhã.
A
solidariedade é a mãe de todas as vitórias alcançadas por um conjunto. Não
pensem que somos mais fortes agindo de maneira solitária e prepotente. Devemos
agir coletivamente, inclusive em se tratando de pensamentos, convicções e
objetivos.
Nosso
objetivo hoje é o progresso de nossas habilidades, ampliação de nossas
capacidades, descobrimentos de novas aptidões, aplicação de nossos talentos
originários, e cerceamento de nossas tendências ao egocentrismo, ao orgulho e
ao julgamento sem análise e reflexão.
Quedas
tivemos e teremos, entretanto, contamos com a escada do Evangelho de Jesus e
tantos outros ensinamentos de Grandes Mestres da Humanidade para que possamos
nos retirar das profundezas de nossa ignorância e de nossa inércia.
É
tempo de despertar e assumir os encargos inerentes ao nosso crescimento
individual, único e intransferível. Somos herdeiros de nós mesmos, portanto, o
que plantamos no passado hoje colhemos, e o que hoje semearmos será nossa
colheita futura.
Vamos
nos energizar diariamente através dos bons pensamentos e da disposição de
progresso, independentemente das sugestões do astral inferior que nos convida
ao descaso e revolta. Somos muito maior que tudo isso e Jesus sempre estará à
nossa frente, às nossas costas e ao nosso lado.
Boa
reflexão e boa semana a todos.
terça-feira, 5 de setembro de 2017
O Homem & Deus.
Sinceramente,
gostaria de entender, dentro das possibilidades de que sou portador, o porquê
de Deus ter criado o homem e tudo mais. Não sendo o próprio Deus, não visualizo
conscientemente uma brecha que me proporcione responder a esta questão cáustica
sem que fosse necessário responder a tantas outras que consequentemente surgiriam
no decorrer do "brainstorm" a que estaria submetido. Diz-se que para
que participasse de sua criação, entretanto, quem afirma tal intenção senão o
próprio homem cercado pela idolatria que lhe é pertinente? Victor Hugo escreve
que "Cada homem é um livro que o
próprio Deus escreve". Se Deus escreve, porque somos tão falíveis e incoerentes?
Onde a caneta de Deus deixou de sulcar as linhas do papel e o homem demandou? Percorremos
séculos e séculos de pensamentos, invenções e criações, uma após outra, e ainda
teimamos em afirmar que há um objetivo primordial para a criação dos seres em
geral e principalmente aquele que é portador de uma inteligência superior que
lhe confere a capacidade de reconhecer a si mesmo. Mero acaso ou um
determinismo asseverado pelos dogmas e afirmações religiosas que por si só não
confere credibilidade às suas próprias afirmações? Há muito tempo reconhecemos
que não somos de modo algum algo fora do comum e tempestivo. Somos o geral,
estamos inseridos num todo muito maior e abrangente, onde nossa consciência
ainda não alcança. Carregamos conosco um temor quase doentio de que um dia tudo
acabe e nada mais reste para expressar a odisseia dos humanos nos planetas
fartamente habitados e distribuídos por todo o Universo observável. A questão
fundamental é aquela que expressa a existência eterna do Criador que sobrevive
a tudo e a todos, sem distinção. O homem, este ser dotado de capacidade cognitiva,
que em outros mundos necessariamente terá outra denominação, não sobrevive sem
Deus, já o inverso, é uma verdade incontestável. Quantas descobertas e modos de
observar a esta criação ainda serão apresentados? Quantas formas e estruturas
ainda serão descortinadas e trarão certamente surpresas e suspiros? Um dia
ainda perguntaremos como pudemos sobreviver aos nossos pensamentos tão
destrutivos e corrosivos em relação ao convívio harmonioso de que poderíamos
desfrutar? Quanto tempo perdemos com mesquinharias baratas e intrigas bisonhas?
Com certeza ainda permanecemos estacionados no degrau inferior da Consciência e
da Ética Cósmica. Como o homem se vê? Em que contexto se insere neste universo
estranho e confuso? Por enquanto somos unidades de carbono intencionando
descartar as imperfeições e assumir uma outra estrutura inteiramente nova e
desconhecida em seus princípios criativos, dotadas de capacidades totalmente inimagináveis,
podendo, talvez, viajar nos próprios pensamentos e aspirações. Um mundo
totalmente novo onde os princípios físicos, químicos, matemáticos, e todo o
conhecimento adquirido nesta dimensão seja descartado ou mesmo elementar e
insipiente. Neste vai-e-vem de dúvidas e questionamentos, por enquanto fiquemos
com Leon Tolstoi: "Aquilo que foi e que será, e até mesmo aquilo que é,
não somos capazes de saber, mas quanto àquilo que devemos fazer, não apenas
somos capazes de saber, como também o sabemos sempre, e somente isso nos é
necessário."
Pensemos nisso...
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