segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Transformação.


Pessoas estão externando demasiada preocupação com a situação do Brasil e do Mundo como se não houvesse solução para esta crise de identidade do ser humano. É verdade que transformações estão ocorrendo em uma velocidade que não estamos acostumados a conviver, no entanto, os sinais já foram amplamente divulgados e nós preocupados com nossos afazeres e problemas diários não nos atentamos para essas transformações que aos poucos foram acelerando o processo de renovação do mundo. Não nos cabe julgar se a humanidade tomou caminhos equivocados e impróprios, que certamente vistos do céu, poderiam, alguns deles, ser evitados.

O que se pode dizer é que as transformações são o resultado de paradigmas altamente nocivos à convivência pacífica e democrática desta sociedade que não reflete sobre as consequências de um consumo material acima da capacidade de regeneração da ecologia planetária.

Obviamente, terão aqueles que defendem os processos atuais de extinção dos recursos naturais como um caminho legítimo e racional e que o homem de posse dos conhecimentos científicos irá descortinar uma janela de salvação e recuperação dos estragos já provocados por esse assalto contínuo aos recursos limitados do planeta Terra.

Não é demais lembrar que a corrida para explorar outros globos está em plena atividade e podemos vislumbrar que alguma coisa não está caminhando como deveria. É viver para comprovar!

Qual a origem da crise senão a hipocrisia dos costumes e da ética?

Não só a materialidade está em crise. Muito mais as propensões e os sentimentos do homem. Mas, inclusive nesse caso, é necessário que a transformação chegue e resolva uma questão delicada para a existência do homem. É sua capacidade de discernir entre a manutenção dissimulada de um conjunto de ações altamente ilusórias e sua verdadeira opção pela sobrevivência estruturada em conceitos mais profundos e sustentáveis no aspecto de ser criado para vencer suas próprias deficiências num processo constante de aprendizagem e elevação.

Não há mais espaço para conversas e tergiversações em qualquer dos dois aspectos. As mudanças estão às nossas portas e é preciso entender que se trata de um amadurecimento e de uma renovação, um método natural do Universo para restabelecimento da ordem e do progresso. O homem no seu egocentrismo e orgulho pensa ser o progenitor da vida, ainda nos dias de hoje, apesar de todo o ensinamento e história deixados pelos que nos antecederam.

É tempo de renovação e a humanidade irá progredir sentindo as dores do parto, não em um dilúvio e sim na simplicidade. Óbvio que o formato vigente é agressivo e antidemocrático demandando urgentes alterações com ou sem a intervenção do homem.


Pensemos nisso...


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