Pessoas estão externando demasiada preocupação com a situação do Brasil e do Mundo como se não houvesse solução para esta crise de identidade do ser humano. É verdade que transformações estão ocorrendo em uma velocidade que não estamos acostumados a conviver, no entanto, os sinais já foram amplamente divulgados e nós preocupados com nossos afazeres e problemas diários não nos atentamos para essas transformações que aos poucos foram acelerando o processo de renovação do mundo. Não nos cabe julgar se a humanidade tomou caminhos equivocados e impróprios, que certamente vistos do céu, poderiam, alguns deles, ser evitados.
O que se pode dizer é que as
transformações são o resultado de paradigmas altamente nocivos à convivência
pacífica e democrática desta sociedade que não reflete sobre as consequências
de um consumo material acima da capacidade de regeneração da ecologia
planetária.
Obviamente, terão aqueles
que defendem os processos atuais de extinção dos recursos naturais como um
caminho legítimo e racional e que o homem de posse dos conhecimentos
científicos irá descortinar uma janela de salvação e recuperação dos estragos
já provocados por esse assalto contínuo aos recursos limitados do planeta Terra.
Não é demais lembrar que a
corrida para explorar outros globos está em plena atividade e podemos
vislumbrar que alguma coisa não está caminhando como deveria. É viver para
comprovar!
Qual a origem da crise senão
a hipocrisia dos costumes e da ética?
Não só a materialidade está
em crise. Muito mais as propensões e os sentimentos do homem. Mas, inclusive
nesse caso, é necessário que a transformação chegue e resolva uma questão
delicada para a existência do homem. É sua capacidade de discernir entre a
manutenção dissimulada de um conjunto de ações altamente ilusórias e sua
verdadeira opção pela sobrevivência estruturada em conceitos mais profundos e
sustentáveis no aspecto de ser criado
para vencer suas próprias deficiências num processo constante de aprendizagem e
elevação.
Não há mais espaço para
conversas e tergiversações em qualquer dos dois aspectos. As mudanças estão às
nossas portas e é preciso entender que se trata de um amadurecimento e de uma renovação,
um método natural do Universo para restabelecimento da ordem e do progresso. O
homem no seu egocentrismo e orgulho pensa ser o progenitor da vida, ainda nos
dias de hoje, apesar de todo o ensinamento e história deixados pelos que nos
antecederam.
É tempo de renovação e a
humanidade irá progredir sentindo as dores do parto, não em um dilúvio e sim na
simplicidade. Óbvio que o formato vigente é agressivo e antidemocrático
demandando urgentes alterações com ou sem a intervenção do homem.
Pensemos nisso...
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