domingo, 15 de maio de 2016

Aprendizado...

Para andar de bicicleta é necessário aprender a andar de bicicleta. Parece óbvio, mas não é.

Há muitas coisas que ignoramos a respeito de nós mesmos.

Questionável o fato de simplesmente passar pela vida sem nada agregar a ela.

Asseguro que nada se aprende sem que passemos pela experiência de ter errado pelo menos uma vez.

Errar é humano! Corrigir o erro, uma obrigação.

Quando crianças aprendemos observando aqueles que nos rodeiam e é indispensável que tenhamos bons e gratificantes exemplos, porque iremos carregar e externar nos ventos da vida muito do que nesta fase nos foi exemplificado.

O tempo vai passando e talvez a partir de certa fase de nossa existência não mais possamos contar com aqueles que participaram de nossa inicial formação, entretanto, vivemos para aprender e não nos faltam oportunidades a todo o momento de aproveitar os ensinamentos que extemporaneamente surgem no caminho.

Todos estão dispostos a aprender? Significativa pergunta. Significativa resposta.

O espírito humano, curioso por natureza, tende a buscar novos conhecimentos dentro das possibilidades de seu intelecto. E nesse ponto é discutível a possibilidade de ampliação da absorção somente pela vontade do indivíduo. Pesa o ambiente em que se deu seu crescimento. A semente bem trabalhada tem muito chance de crescer e florescer abundantemente.

Não podemos duvidar em nenhum momento da capacidade interior ainda a desabrochar.

Somos determinados quando nos convém, quando nos interessa. Somos movidos pelas nossas necessidades. Não há como duvidar.

Não podemos nos deixar levar pela cultura do consumo irrefreável e sim pelo direito que temos de ampliar nossos horizontes espirituais e nesse sentido não há lugar para limitações impostas pelo ambiente ou pessoas de nossa convivência.

Nossa escolha é livre e nossos desejos são sagrados até ao ponto de não interferirmos nos interesses e direitos alheios. As regras são claras.

A capacidade de superar a si mesmo nasce e cresce no cerne do indivíduo.

Procuremos satisfazer mais ao nosso espírito de colaboração no sentido de ser universal do que ao nosso próprio ego.

Somos "pan" e holísticos e não é necessário durante nossos estágios de experimentação demorar no estatuto do instinto.

Pensemos nisso...



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