A
vida é uma sucessão de acontecimentos e muitas vezes nos colocamos em situações
que nos impedem de dedicar-lhes a devida atenção que merecem e de ver com
clareza as consequências futuras de tal negligência.
Parece
mesmo que uma névoa nos envolve e desvirtua as verdadeiras finalidades das
encarnações, e passamos a desrespeitar nossa condição de espíritos criados para
assumir nossos próprios destinos e promover nossa autoeducação e progredir
indefinidamente na eternidade.
Neste
sentido devemos nos apropriar definitivamente dos caminhos, das oportunidades,
das expectativas, dos sonhos e das virtudes que nos levam a patamares
superiores de felicidade, alegria e amor.
Portanto
não é aconselhável nos deixar envolver por convites maliciosos. Não porque é
condenado pelos bons costumes da sociedade ou pelas leis humanas, e sim porque
fere a integridade do espírito e todos os valores éticos e morais duramente
conquistados em batalhas internas em encarnações solicitadas e atendidas dentro
do merecimento do indivíduo, encarnação esta que deve ser preservada e
santificada.
Aceitar
uma condição aviltante em nome da continuidade de uma situação “confortável” é
um desrespeito ao livre arbítrio do indivíduo, condição primeira, aberta aos
espíritos criados para a evolução e conhecimento de si mesmos.
Até
que ponto devemos abrir mão de nossas prerrogativas de morador do Universo sem
alterar nossa condição de individualidades livres e responsáveis pelo que
semeamos?
Até
que ponto devemos nos rebaixar e aceitar sermos dominados pelos instintos e pelas
danosas instigações externas?
Que
credibilidade teria Jesus se ao povo pregasse um comportamento e a sós outro completamente
diverso?
Gandhi
tinha o costume de atender muitas pessoas em determinado dia da semana. Certa
vez se apresentou uma senhora que lhe pediu orientar se filho a deixar de comer
açúcar, pois poderia trazer consequências graves à sua saúde no futuro. Gandhi,
sem explicações, pediu que retornasse com seu pequeno na semana seguinte quando
lhe daria a atenção desejada. Chegando o tal dia, apresentou-se a senhora e o
filho a Gandhi quando este disse ao menino: “Filho não deves ingerir açúcar
puro, pois trará danos aos seus dentes e à sua saúde em geral quando estiver
com idade mais avançada”. A mãe estranhou, e muito, a forma como Gandhi
conduziu o assunto, não se conteve e perguntou o porquê daquela atitude, e
Gandhi responde: “Até semana passada eu comia açúcar”!
A
crítica nem sempre nos leva ao efeito desejado, o exemplo silencioso sim.
É
necessário conservar o que Deus nos deu.
É
preciso valorizar os aspectos importantes de nossas vidas.
É
significativo termos consciência da consideração e o carinho que o Criador dispensa
a cada um de seus filhos.
O
que denota um espírito esclarecido, que não o respeito próprio? A credibilidade
de suas ações e palavras? A preservação de seu corpo físico e a assepsia de seu
corpo espiritual? Ou a responsabilidade perante seus irmãos e o amor a Deus e a
toda sua criação?
Nos
mundos das encarnações, porque existem muitos, tudo é passageiro e transitório.
O que fica é o progresso adquirido na esfera do espírito, que é intransferível
e eterno.
Pensemos
nisso.
Para
reflexão: “Por que os Shows de Rock e assemelhados estão superlotados e as
Casas Religiosas tão vazias”?
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