segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Sentimentos...

Pudera ter domínio dos sentimentos...
Usar a lógica e o raciocínio cartesiano para determinar sua complexidade.
Sentimentos não são análogos, semelhantes ou parecidos e podemos discernir os efeitos através de nossa sensibilidade.
Há aqueles que voltam em algum momento e nos trazem lembranças esquecidas como que revivendo as emoções do impacto em nossos corações.
Maravilhosa sensação ao brotar tal percepção trazendo à tona algo que pensávamos ter passado e não mais retornar.
Incrível os movimentos cíclicos da vida nos indicando que algo de muito valioso permanece adormecido em nossa alma.
Sentir o cheiro e o gosto das emoções, revivendo psiquicamente o instante.
Tudo volta com clareza distinta e absoluta levantando a hipótese do imponderável real.
Resgatar a situação e o momento em que ocorreu, independente de nossa vontade temporal.
Inspirador ter acesso a algum registro do inconsciente mesmo que por diminuto espaço de tempo. Uma chispa de lucidez.
Sim, é possível!
Quantas memórias gravadas retornarão ao consciente de alguma situação distante da existência eterna.
Dizem os exotéricos que tudo fica gravado na “Árvore da Vida”!
Registros Akáshicos segundo o hinduísmo e correntes místicas.
Real, irreal, que importa?
O sentimento não pode ser medido, pesado ou circunscrito. É o que é.
A ninguém e em momento algum será assimilado a não ser por um só indivíduo, que terá seu domínio eternizado no cerne do seu espírito, razão do princípio e fim de sua própria jornada.
O espírito se renova e agrega atributos a cada nota de sua partitura existencial expondo a infinidade de possibilidades latentes e reveladas quando o entendimento e a compreensão já amadureceram e transbordaram acima do nível da sabedoria pré-existente.
Deus é Deus e em algum lugar e tempo teremos a oportunidade de compreender a razão e o porquê de nossa existência, quando então passaremos a “existir” e não somente ser uma somatória de sentimentos arquivados em algum lugar de nossos espíritos imortais.

Pensemos nisso...


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