segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ver

Só enxergamos o que temos a possibilidade de “ver”.

Ainda e agora.

O que não observamos com a visão não significa que não esteja lá!

“Quem tem a capacidade de ver, verá”, disse Jesus.

Quantos planos existem, mesmo com os fantásticos avanços da ciência, que não temos a menor consciência de sua existência.

Quantas formas criadas por Deus convivem diariamente conosco e não temos a percepção e a capacidade de senti-las!

Quantas consciências abstratas evoluídas nos convidam a participar de suas expectativas e não compreendemos o chamado.

Quantas esferas de conhecimento ignoramos por dificuldades intelectivas.

Quantos mistérios conscienciais a serem desvendados.

Quantas paradas absolutamente magníficas nos esperam para admirá-las!

Quantos globos idealizados por mentes perfeitas nos aguardam para apreciarmos seu perfume.

O homem, no seu universo íntimo, foi semeado para obter, após experimentação própria, a “Visão Divina” da Grande Experiência chamada “VIDA”!

Vida é muito mais que simplesmente sensações físicas de átomos de Carbono, Oxigênio e Hidrogênio, movimentando-se segundo Leis Físicas e Químicas.

Vida é experimentação sensorial. É abstração da alma. É inferir e sintetizar experiências espirituais nas ondas talhadas pelas Mãos do Criador!

“A Luz brilha na intensidade que cada um de nós e capaz de ver, porque se assim não fosse, ficaríamos cegos, inclusive da visão espiritual”!



sexta-feira, 27 de junho de 2014

A Lição do Perdão

O que você faria se, de repente, por uma circunstância qualquer, você tivesse em suas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que muito lhe prejudicou?

 Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos? Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor de tantos anos?

 Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?

 Será que você lembraria a lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que viriam à sua mente as palavras do Mestre Galileu: "bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?"

 Recordaria a exortação a respeito de nos reconciliarmos ainda hoje com nosso adversário?

 A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.

 Desta forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.

 Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse. Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor.

 O escravo foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos.

 O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar. O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça.

 Feita a compra, os escravos foram levados para as fazendas do seu novo senhor.

 O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção, do que tratava qualquer um dos outros.

 Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.

 Admirado com as atenções que o seu antigo escravo dispensava ao velho escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia isso.

 Decerto deveria ter algum motivo especial: é teu parente, talvez teu pai?

A resposta foi negativa.

É então teu irmão mais velho?

Também não, respondeu o escravo.

Então é teu tio ou outro parente.

Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.

Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tens tanto interesse por ele?

Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.

 Mas eu aprendi nos ensinamentos de Jesus que devemos perdoar os nossos inimigos. Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.

O perdão acalma e abençoa o seu doador.

Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.

 Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Leis da Apometria I


1ª Lei – Lei do desdobramento espiritual.

                Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando à separação de seu corpo espiritual (corpo astral) de seu corpo físico e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos, através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completa da criatura, conservando ela a sua consciência.

2ª Lei – Lei do acoplamento físico.

                Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada (o comando acompanhando-se de contagem progressiva), dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico.

3ª Lei – Lei da ação à distância pelo espírito desdobrado.

                Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos, através de contagem pausada, o espírito desdobrado obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviado.

Nota importante: Esta lei é aplicada, de ordinário, em sensitivos que conservam a vidência, quando desdobrados.

 4ª Lei – Lei da formação dos campos de força.

                Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética por meio de impulsos energéticos, através de contagem, formar-se-ão campos de força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que o operador imaginou.

 5ª Lei – Lei da revitalização dos médiuns.

                Toda vez que tocamos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital acompanhada de contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará a recebê-la, sentindo-se revitalizado.

6ª Lei – Lei da condução do espírito desdobrado, de paciente encarnado, para os planos mais altos, em hospitais do astral.

                Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores do Astral se estiverem livres de peias magnéticas.

7ª Lei – Lei da ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os pacientes desdobrados.

                Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, dessa forma, se encontram na mesma dimensão espacial.

8ª Lei – Lei do ajustamento de sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente, forem enviados.

                Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médiuns ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes.

9ª Lei – Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo.

                  Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta à determinada época do passado, acompanhando-o de emissão de pulsos energéticos, através de contagem, o espírito retorna no tempo à época do passado que lhe foi determinada.

10ª Lei – Lei da dissociação do espaço-tempo.

                Se, por aceleração do fator tempo, colocarmos no futuro um espírito incorporado, sob comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com o seu campo vibratório e peso específico cármico (Km) negativo, ficando imediatamente sob a ação de toda a energia Km de que é portador.

11ª Lei – Lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação.

                Toda vez que um espírito desencarnado possuidor de mente e inteligência bastante fortes consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela em si próprio, por largos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa magnética planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas progressivo, com o planeta. Sofre apoucamento do padrão vibratório, porque o planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável.

12ª Lei – Lei do choque do tempo.

                Toda vez que levarmos ao passado um espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação do tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do tempo tal como o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao passado.

13ª Lei – Lei da influência dos espíritos desencarnados em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsidiados.

                Enquanto houver espíritos em sofrimento no passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnados com períodos de melhora seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora.


Fonte: Apometria para Iniciantes - Patrícia Barz e Geraldo Magela Borbagatto