segunda-feira, 4 de março de 2013

Elementais - Outras interpretações


Robson Pinheiro / Espírito Joseph Gleber – Obra: Além da Matéria – Uma ponte entre ciência e espiritualidade.

Elementais Artificiais

Ao se falar em criações mentais, contaminações fluídicas e formas-pensamento, não poderíamos deixar de abordar um tema tão importante como a atuação de elementais em vários aspectos da vida psíquica. Esses seres são muitas vezes contatados pelos médiuns e sensitivos de todas as épocas e têm um papel preponderante na vida dos seres pensantes. Muitas vezes, encontra-se na gênese de certos problemas a atuação de forças elementais artificiais ou naturais, que podem ser confundidas com entidades pensantes do reino humano.

Durante certos períodos da história do homem na Terra, o mundo conheceu a atuação de magos do pensamento, cientistas da mente ou magos negros. Principalmente na época recuada da Atlântida, do Egito e da Mesopotâmia, certas forças ocultas foram manipuladas no mundo com objetivos contrários ao progresso. Ainda na atualidade se conhecem certas lendas e contos relativos a maldições em lugares considerados sagradas. Essas antigas maldições, que na realidade são p produto da manipulação de certos elementais, causaram grande comoção nos meios científicos e no mundo esotérico-religioso, devido ao desconhecimento a respeito do assunto.

Elementais Naturais

Chamamos assim aqueles seres mais conhecidos como espíritos da natureza. São princípios inteligentes em processo de individualização e despertamento da consciência. Os seres que estagnaram por longos períodos nos reinos da natureza que antecedem o tronco humano, mas que ainda não tiveram ingresso, pela reencarnação, na humanidade, se agrupam de acordo com suas afinidades. São elementais porque estruturaram uma espécie de corpo ectoplásmico, de natureza híbrida, com elementos da dimensão mental.

Trazem na aparência certa semelhança com o ser humano, porém guardam traços muito estreitos com o elemento natural com o qual se afinizam.

Esses seres não têm consciência e noções de moral, ética ou razão. Estão em fase de aprendizado no grande laboratório da natureza, ensaiando nas experiências que antecedem o seu ingresso na fase humana.

Essa primeira oportunidade de experienciar a realidade humana não ocorre na Terra. Para esses ensaios dos seres elementais no reino dos homens, existem mundos apropriados, já que terão de passar por uma elaboração do princípio inteligente, de suas formas e roupagens fluídicas e mentais e, naturalmente, pelo despertamento da razão. Coordenando esse processo delicado de transição, encontra-se Jesus. Esses seres acordarão um dia sob a presença do Mestre – e somente dele – que os auxiliará na posse da razão, evento que selará definitivamente seu ingresso no reino humano.

Até que ocorra esse avanço evolutivo, os elementais permanecem vinculados aos elementos naturais, como matas, cachoeiras, mares e outros reinos, sempre conduzidos pelas mãos sábias de entidades mais esclarecidas. Nos fenômenos naturais, milhões e milhões de seres participam como elementos divinos a serviço do progresso do mundo.


Leni W. Saviscki – Vovó Benta – Obra: Natureza – Onde reinam os orixás.

Quanto aos elementais ou espíritos da natureza, estes são naturalmente puros, sem discernimento do bem e do mal, desprovidos que são do senso intelectual humano, agindo apenas sob a ação da sintonia com os elementos da Natureza. Predominam neles a inocência e a ingenuidade cristalinas e por isso estão prontos a servir, acorrem solícitos ao nosso chamamento, desejosos de executar nossas ordens. Desta forma muitos magos os utilizam em tarefas menos dignas, ou a serviço de interesses mesquinhos e aviltantes, retirando-os de seu habitat natural. Claro que a lei de ação e reação tornará tais pessoas responsáveis por aquilo que os elementais fizerem de errado, enganados por eles. O que refluirá inevitavelmente em prejuízo do mandante.

Os humanos materializados não acreditam na existência dos seres da natureza justamente porque alegam não serem visíveis. A invisibilidade desses seres é explicada pelo fato de serem formas etéricas, habitantes de planos energéticos com múltiplas graduações, não perceptíveis aos olhos humanos.


Carlos A. Baccelli / Espírito Paulino Garcia – Obra: Espíritos Elementais.

Os Espíritos Superiores que participaram da Codificação informam que elementais, ou seja, as criaturas de natureza mais primitiva que a nossa, se reúnem em “massas inumeráveis” e se transformam nos agentes das Leis que regulam certos fenômenos do mundo físico: as chuvas, a reprodução das espécies, as nevascas, os terremotos.

Os elementais também agem, digamos, como executores da Vontade Divina, que, por sua vez, se determina através de seus Ministros em todos os quadrantes do Universo; o verme que se arrasta no subsolo está cumprindo a trajetória que lhes foi assinalada... Somos, sim, intermediários uns dos outros. 

Todavia cabe uma ressalva: não nos esqueçamos de que, mesmo entre os animais, nossos irmãos inferiores da escala, iremos encontrar uns de índole mais dócil do que outros.

Entidades elementais com base nas emanações do pensamento das criaturas encarnadas têm provocado os transtornos ambientes que assolam a Humanidade. Seres de índole negativa que, a serviço das trevas organizadas, sem suspeitarem que, no fundo, concorrem para a obra de aperfeiçoamento da Criação, pretendem, manipulando os fenômenos atmosféricos, precipitar acontecimentos que induzam o homem à guerra.

Existem seres elementais dotados de melhor sentimento que muitos homens encarnados.



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