sábado, 25 de agosto de 2012

Dualidade


A dualidade subsiste somente em mundos inferiores onde a figura do bem e do mal, do positivo e do negativo, do preto e do branco é necessária para amparar a falta de compreensão do Absoluto e sustentar a desarmonia reinante no pensamento primário dos espíritos que habitam esse orbe.

Nos mundos superiores ou aspecto superior do corpo perfeito, inexiste o dúbio, a incerteza, a paridade. Todos os sentimentos se fundem em perfeita harmonia e sutileza onde a luz não é revelada como luminosidade fotônica e sim um estado de consciência totalmente completo e autossustentado.

A memória dos acontecimentos apoiados em balanças e movimentos de subida e descida e vai e vem desaparecem e surge o Ser Total, aquele que alcançou em si mesmo a paz e a serenidade perenes.

As mentes primárias preservadas no egocentrismo amplificam a dualidade, estendendo a distância entre os polos, criando um campo fértil para o antagonismo e consequentemente postergando oportunidades de solução e crescimento.

Mentes cristalizadas no céu e inferno, anjos e demônios, tendem a esmaecer e transmudar-se, dando lugar a uma nova forma de expressão e visualização em decorrência da Lei do Progresso a que estão definitivamente imantadas.

Cada individualidade que procure estabelecer seus limites e avançar rumo ao amanhecer de suas próprias convicções e só assim estará se libertando dos invisíveis e irresistíveis chamamentos do seu eu inferior. 




sábado, 18 de agosto de 2012

O Tamanho do Universo – Parte III



Caminhamos rumo às estrelas e pudemos concluir através de números que o universo é uma imensidão inimaginável.  Podemos idealizá-lo, mas não temos a noção exata de sua dimensão devido à falta de visão do todo.

Da mesma maneira podemos viajar rumo ao universo ínfimo, do inimaginável diminuto.

Todo o universo físico é composto de diminutas partículas que ao se agregar umas às outras, através de forças fracas e fortes, acabam formando átomos, moléculas e compostos.

O átomo se compõe basicamente de um núcleo formado por nêutrons e prótons, e orbitando esse núcleo temos os elétrons que viajam com uma velocidade próxima da velocidade da luz, como se fossem satélites orbitando um planeta.

Você já viu um átomo? Uma molécula? Claro que não. A não ser que estivesse utilizando um microscópio eletrônico de grande capacidade. Isto se deve ao fato de que essas partículas são extremamente pequenas, algo em torno de 100 picômetros de diâmetro para o átomo (0,0000000001 metro) e de 2,5 famtometers de diâmetro para o elétron (0,000000000000056 metros).

O que significa isso? Tanto para as grandíssimas dimensões quanto para essas pequeníssimas dimensões não nos são possíveis aquilatar, avolumar e, para entender do que se trata, necessário é compararmos com um objeto tangível e conhecido.

Uma bola de basquete todos nós conhecemos e tem algo em torno de 23 centímetros de diâmetro.

Pois bem, se colocássemos um átomo junto a outro átomo, bem coladinhos, seriam necessários 2.300.000.000 (dois bilhões e trezentos milhões) deles para chegar de um lado a outro da bola de basquete e 4.100.000.000.000 (quatro trilhões e cem bilhões) de elétrons.

Fantástico! E tudo isso em perfeita harmonia sob as mesmas leis!

Se pudéssemos juntar a quantidade de 10 seguidos de 130 zeros elétrons poderíamos preencher o universo conhecido.

Convido você a escrever este número.


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Quem sou eu?



Já fui rei, já fui escravo, hoje tenho domínio de mim mesmo.
Já me atirei em abismos, já alcei voos aos céus.
Já me perdi em devaneios, já me achei em sonhos.
Não me culpo pelo passado, mas tenho meu presente.
Subi montanhas escarpadas e cruzei vales verdejantes.
Minha história quem escreve sou eu!
Assumo erros e acertos, ativos e passivos.
Não troco a vida presente por sonhos.
Minha grandeza aprecio do alto de minhas experiências.
Os tropeços me fizeram mais forte. As vitórias, mais compreensivo.
Tristezas trouxeram reflexões, alegrias, agradecimentos.
Já viajei nos meus pensamentos.
Já caminhei nas minhas palavras.
Já descansei nas minhas obras.
Naveguei em oceanos siderais, feri a mim mesmo!
Minhas memórias estão escritas em pedra e jamais se apagarão.
Minha força foi Deus quem me deu!