segunda-feira, 23 de março de 2020

Exercitando a serenidade - Republicando


Serenidade é preciso!

É verdade que nos dias que se sucedem uma série de emoções desequilibrantes e desafiadoras se intensificam em todos os pontos do planeta.
Não se pode negar que as tribulações e as dificuldades morais pelas quais passamos apresentam visível crescimento.
Os disparates, os comportamentos desconexos, a leviandade, a busca pelo prazer inconsequente parecem ser o roteiro de vida de muitas e muitas pessoas que compartilham conosco a presente vivência.
Relacionam-se com o próximo como objeto de uso, em um utilitarismo calculado, para o descarte inconsequente logo mais, sem apresentar qualquer remorso.
Tudo posso e nada me é cobrado!
Comportamentos violentos, desmedidos e infundados permeiam as relações sociais, sem espaço para a compreensão, a paciência e o respeito às limitações alheias.
Cada um que cuide de seus problemas! Ou então “Você para mim é problema seu”!
E, não raro, perguntamos para onde irá parar essa sociedade se, coroada pelas conquistas do intelecto, desenvolvida tecnologicamente, ainda rasteja nas limitações morais em que estagia.
São dias de aflição contínua, como efeito das ações perturbadoras que atingem quase todas as criaturas, sem distinção de credo, religião ou crença.
Sem distinção de lugar, país ou continente.
E não vamos cometer a imprudência de achar um culpado. Todos o somos!
Entretanto, Jesus afirmou que sobre a Terra reinaria os mansos e sóbrios de coração!
Não foi assim?
São esses mesmos dias os mais propícios para se vivenciar princípios nobres, de certa maneira rígidos, como aqueles propostos por nosso Mestre Jesus.
A insensatez e o desamor têm vida breve e, logo mais, darão espaço, em caráter perene e definitivo, para o equilíbrio, a paz e a harmonia nas relações humanas.
Estes são dias de batalha, de luta não declarada. Nas profundezas do ser!
Ela acontece no mundo íntimo, entre os vestígios de uma alma doente e um tanto violenta com as novas propostas de comportamento digno e nobre, que começam a aflorar em nossa consciência.
Também acontecem batalhas na sociedade, entre aqueles já despertos para o bem e a dignidade e os que se comprazem na desordem e na ignorância.
São dias desafiadores para todo aquele que pretenda construir uma sociedade mais feliz, mais justa e menos turbulenta.
Cabe a nós, desejosos de dias novos, não reforçarmos as desgraças ou estimularmos os embates.
Será sempre a serenidade, a tolerância, a paciência perante os fatos a melhor ferramenta para se enfrentar tais dias.
Não importa o que nos suceda. Manter a mente tranqüila, envolta na serenidade é o desafio daqueles que abraçam a certeza de que Deus está sempre no comando de tudo.

Assim, se desejamos colaborar para que os dias ganhem novos panoramas, mais lúcidos, mais felizes e mais fartos, façamos a nossa parte.
Na provocação, vamos procurar sustentar a paz. Quando aterrorizado, manter a firmeza no bem. Se afrontado até o limite, permanecer sem revidar.
Seja o nosso comportamento equilibrado e lúcido daqueles que já perceberam no Cristo o melhor roteiro a ser seguido.
Logo mais, aqueles outros, depois de exauridos no seu desequilíbrio e insensatez, irão se ajustar à conduta dos mais esclarecidos, buscando a mesma paz que observam e anseiam.
Vamos permanecer tranquilos e serenos, exercitando a fé e a esperança e nos certificar que esses dias, são dias de aprendizado necessário para todos os que ainda não se convenceram ser o amor a melhor opção para nossas vidas.


Texto base: Redação do Momento Espírita - Capítulo 11 – Livro Ilumina-te pelo Espírito Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco.
05.08.2014

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