A Humanidade precisa descansar.

A humanidade precisa deitar nos campos da serenidade, no berço da harmonia, nas mansas águas da paz e da ternura.

Necessita de um descanso mental deixando-se elevar pelas correntes ascendentes da compreensão e entendimento.

Necessita de um relaxamento emocional deixando-se deslizar mansamente nos rios das planícies da mansidão Universal.

Sentir a paz da natureza em sua essência mais profunda e elementar.

Sentir a vida em sua plenitude. Inserir-se no pensamento criativo original. Estar profundamente ligado ao “Todo” e absorver a harmonia e a singeleza que flui incessantemente de seu imenso amor por toda a criação. A Humanidade deve deixar-se envolver pela névoa acariciante da mensagem Divina tocando as cordas da brandura e compreensão absolutas.

Assim como as águas do mar descansam nas areias da praia, assim como os raios do sol descansam no horizonte, a Humanidade necessita descansar no remanso da Paz e do Amor de Jesus, expressão maior da liberdade do espírito.

A humanidade precisa de descanso. Não somente do descanso físico e sim do descanso mental, sentimental e espiritual.

Cansada do consumismo, cansada de qualquer forma de aprisionamento da alma, cansada de viver eternamente apreensiva, está à procura da liberdade do espírito, está à procura do “Algo mais Divino”.

Grande parte dos que neste momento estão reencarnando nos campos da regeneração espiritual não aceita esta maneira gananciosa e destrutiva dos personagens que hoje são responsáveis pela “economia” do planeta Terra. Não aceita, de pronto, os meios justificando os fins. Não aceita a discriminação dos ecologicamente desfavorecidos.

A humanidade deve caminhar no sentido de encontrar a capacidade de alterar a emissão de pensamentos autodestrutivos a fim de amenizar os efeitos deletérios de uma carga sistematicamente depositada na psicosfera planetária.

A humanidade precisa de um descanso para repensar sua maneira de sobrevivência.

Parece-nos que o limite do suporte da vida está extrapolando o ponto de retorno e se assim for, a humanidade terá perdido o fio da meada, perdido a oportunidade de valorizar o que realmente importa: a convivência pacífica com o Universo, sem perdas nem ganhos, simplesmente uma troca de valores e energias mantendo o equilíbrio de toda a criação de Deus.

A humanidade deve perceber que nesse tempo todo havia algo em sua essência e não se deu conta disso. Algo extraordinário. A percepção de si mesmo e a capacidade de evoluir serenamente.

Toda escada exige um patamar onde, por um instante, recuperamos nossas forças físicas. Assim a ascensão espiritual deve ter um ponto de descanso para que se possa recuperar as energias psíquicas e prosseguir rumo ao autoconhecimento e assumir uma identidade espiritual plena e autossuficiente.

Devemos considerar a existência como um imenso gaveteiro onde para cada gaveta aberta descortina-se uma infinidade de novas oportunidades para a experiência e compreensão do Divino. Não devemos nos assombrar com a grandiosidade dessas ilimitadas possibilidades. Tudo a seu tempo.

A Humanidade Terrestre deve deixar de ser um passivo no progresso desse mundo para se tornar um ativo patrocinador da evolução planetária. Deve apartar-se das fábulas, dos mitos, das lendas, das fantasias, das crenças e agir com convicção.

Esta Humanidade irá descansar do esgotamento psíquico a que se submete quando for capaz de espelhar a Essência Divina. Nada mais.

Pensemos nisso.