sexta-feira, 12 de abril de 2019

Necessidade da reforma interior.



Um mal existente há muitos anos, há séculos mesmo, não se resolve de súbito. Procedimentos enraizados e que se perdem na poeira do passado não se consegue modificar repentinamente.

Essa dificuldade é comum tanto ao obsidiado quanto ao obsessor. E nas almas em conflitos que se debatem no emaranhado de compromissos do pretérito mais difícil se torna a assimilação de novos hábitos que modifiquem conceitos e até, mais ainda, sentimentos.

Hábitos de ódio, de revolta, de vingança; condicionamentos de modos de proceder egoísticos e cruéis, sentimentos que foram cultivados durante séculos somente se transformarão no momento em que, cansados de sofrer, de se machucar nos espinheirais do caminho, no exato instante em que sorverem o conteúdo completo da taça de fel, forem tais irmãos conquistados pelas forças suaves e persuasivas do Bem e do Amor.

A transformação moral é (presume-se) meta principal de todo cristão, daquele que sente dentro de si mesmo despertarem todas as potências. É a luz que se acende. O chamado que repercute. O romper dos primeiros elos que nos manietavam ao jugo das servidões inferiores. O cair das "escamas": "E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas e recuperou a vista." (Atos. 9:18.)

Emmanuel analisa magistralmente o instante em que Ananias, sob o influxo do Mestre, devolve a visão a Paulo de Tarso, alertando-nos para outras escamas que também nos revestem: "Não somente os olhos se cobriram de semelhantes excrescências. Todas as possibilidades confiadas a nós outros hão sido eclipsadas pela nossa incúria, através dos séculos. Mãos, pés, língua, ouvidos, todos os poderes da criatura, desde milênios permanecem sob o venenoso revestimento da preguiça, egoísmo, do orgulho, da idolatria e da insensatez." (Vinha de Luz, Emmanuel).

E Emmanuel prossegue explicando que, após render-se incondicionalmente ao Cristo, Paulo entra na cidade onde iria receber a ajuda de Ananias. Mas que, sendo-lhe restituída a visão, Paulo daí em diante entregar-se-ia de corpo e alma à causa do Senhor, e, à custa de extremos sacrifícios, consegue "extrair, por si mesmo, as demais escamas que lhe obscureciam as outras zonas do ser".

E o que temos feito nós para sair de dentro de nossas escamas, que são como couraça a nos revestirem? De que maneira temos trabalhado para conseguir isso?

A Doutrina Espírita nos faculta todos os meios para atingirmos esse desiderato.

Já não podemos mais postergar o labor de nossa transformação íntima.

Hoje, que reencontramos a palavra do Mestre em toda sua pureza e simplicidade nos ensinos do Consolador; agora, que sentimos integralmente todo o peso de nossa responsabilidade e o quanto permanecemos até o presente cegos, surdos, paralíticos e hebetados (imbecilizados), soou, enfim, o instante decisivo em nossa existência multimilenar.

Cansados de carregar o fardo de aflições, defrontamo-nos, talvez, com o mais decisivo momento de nossa romagem evolutiva. É definição que de nós esperam aqueles que nos amam e nos aguardam no Plano Espiritual Maior.

Não só para os portadores de obsessões declaradas enfatizamos a imperiosa e inadiável necessidade da reforma moral, mas para todos nós, espíritas ou não.

A importância dos trabalhos desobsessivos, dos estudos que estamos efetuando em torno desse tema é, por isso, grandiosa, já que os primeiros beneficiados somos nós, os que estamos lidando nessa abençoada seara.

Para termos condições morais de colaborar numa tarefa dessa envergadura torna-se imprescindível que apliquemos, de início, em nós mesmos, as lições que tentamos transmitir aos outros.
A moralização íntima é assim condição essencial para a cura tanto do algoz quanto da vítima. E para a nossa própria cura.
Reforma Íntima

A Reforma intima é um processo continuo de autoconhecimento, de conhecimento da nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica, em todos os sentidos da nossa existência. É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, atuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.

1.     Por que a Reforma Íntima?

Porque é o meio de nos libertarmos dás imperfeições e de fazermos objetivamente o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos comestivelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.

2.     Para quê a Reforma Íntima?

Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas. Urge enfileirarmo-nos ao lado dos batalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e integrando-nos na preparação cíclica do Terceiro Milênio.

3.     Onde fazer a Reforma Íntima?

Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se refletirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigas e, ainda, nos meios em que colaborarmos desinteressadamente com serviços ao próximo.

4.     Quando fazer a Reforma Íntima?

O momento é agora e já; não há mais o que esperar. O tempo passa e todos os minutos são preciosos para as conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.

5.     Como fazer a Reforma Íntima?

Ao decidirmos iniciar o trabalho de melhorar a nós mesmos, um dos meios mais efetivos é o ingresso num Grupo de Estudos Regulares, cujo objetivo central é exatamente nosso aperfeiçoamento moral. Apoiados pelo próprio grupo e pela cobertura do Plano Espiritual, conseguimos vencer as naturais dificuldades de tão nobre empreendimento, e transpormos as nossas barreiras. Dai em diante o trabalho continua de modo progressivo, porém com mais entusiasmo e maior disposição. Mas, também, até sozinhos podemos fazer nossa Reforma Íntima, desde que nos empenhemos com afinco e denodo, vivendo coerentemente com os ensinamentos de Jesus.

O CONHECIMENTO DE SI MESMO

As bases da REFORMA ÍNTIMA foram lançadas por Allan Kardec no LIVRO DOS
ESPÍRITOS na pergunta 919: “Qual o meio prático mais eficaz para se melhorar
nesta vida e resistir ao arrebatamento do mal”?

Um sábio da antiguidade vos disse: “CONHECE-TE A TI MESMO”.

Na resposta à pergunta 919-A, feita por Kardec aos Espíritos, SANTO AGOSTINHO
afirma: “O Conhecimento de Si Mesmo é, portanto, a chave do progresso individual”.

Todo esforço individual no sentido de melhorar nesta vida e resistir ao arrebatamento do mal só pode ser realizado conscientemente, por disposição própria, distinguindo-se claramente os impulsos íntimos e optando-se por disposições que nos levem à mudança de comportamento.

A disposição de conhecer-se a si mesmo surge de duas maneiras:
Surge naturalmente como fruto do amadurecimento espiritual de cada um provocada pela ação do sofrimento renovador, que sensibiliza a criatura e desperta-a para os valores novos do espírito.
Uns chegam pela compreensão natural outros pela dor, que também é um meio de despertar nossa atenção.

CONHECER-SE PELA AUTOANÁLISE

919-A – Alan Kardec – “Compreendemos toda a sabedoria dessa máxima (Conhece-te a ti mesmo), mas a dificuldade está precisamente em se conhecer a si próprio. Qual o meio de se chegar a isso?

À pergunta de Alan Kardec  Santo Agostinho, responde, oferecendo o resultado de sua
própria experiência:

“Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra: ao fim de cada dia interrogava a
minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim
mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever, e se ninguém teria
motivo para se queixar de mim. Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que
em mim necessitava de reforma.”

Isso é AUTOANÁLISE – É UM PROCESSO SISTEMÁTICO E PERMANENTE DE EFEITOS DIÁRIOS E CONTÍNUOS, AONDE VAMOS AO ENCONTRO DE NÓS MESMOS.

O processo de autoanálise pode e deve ser utilizado mais intensamente pelo
homem, como meio de autoeducação permanente e ordenada.

PRECISAMOS sair da condição de indivíduos conduzidos pelo envolvimento do
meio, reagindo e mudando, para passarmos à categoria de condutores de nós
mesmos, com amplo conhecimento de nossas potencialidades em desenvolvimento.

FAÇA SUA AVALIAÇÃO INDIVIDUAL. CONHECIMENTO DE SI MESMO

Medite a respeito das seguintes afirmações:
  1. Conhecer-me é a chave do meu melhoramento individual.
  2. Conhecer-me em profundidade suficiente, podendo assim identificar os meus próprios impulsos.
  3. Sou capaz de Identificar os porquês de minhas principais manifestações impulsivas no terreno das emoções.
  4. Sou capaz de refletir sobre mim mesmo e autoanalisar-me.
  5. Percebo quando, de alguma forma, ofendi alguém.
  6. Por vezes, sentimentos fortes que não consigo dominar me causam tristeza.
  7. Sou capaz de relacionar os meus principais defeitos.
  8. Diante de algum erro ou falha sinto a necessidade de correção.
  9. Já sofri alguma dor profunda por período de doença que me fez mudar os meus hábitos e corrigir algum defeito.
  10. Sentiria-me mais feliz e alegre compreendendo e controlando melhor as minhas reações desagradáveis.

PONDERE E PROCURE DECIDIR-SE

O que foi abordado até aqui teve como objetivo levar o leitor a refletir sobre a importância do Conhecimento de Si Mesmo, que é a chave do melhoramento individual.

Analise agora as suas reflexões, e conclua por você mesmo como se encontra diante desse trabalho de exploração da sua consciência. É evidente que muito pouco sabemos sobre nós mesmos, mas chegaremos, agora ou depois, cedo ou tarde, à conclusão de que um dia desejaremos ser conduzidos pela própria vontade no caminho do bem. Então, o primeiro passo é exatamente esse: Conhecer-se a Si Mesmo.
Convidamos você a tomar agora a decisão de realizar esse trabalho, caso ainda
não o tenha feito ou, se quiser seguir a leitura abaixo indicada, para maiores
reflexões.

O QUE SE PODE TRANSFORMAR INTIMAMENTE


Esta parte foi desenvolvida sobre três temas básicos, a saber:
  • Os vícios;
  • Os defeitos;
  • As virtudes.

VONTADE FERRAMENTA FUNDAMENTAL

Há vários métodos que ensinam a fazer algo, porém todos partem de um
pressuposto: A Vontade.

A vontade pode ser fraca ou forte, e ela diz muito do propósito e da
capacidade de decisão que imprimimos à nossa vida. A vontade, como vimos, pode
ser fortalecida por afirmações repetidas por nós mesmos, como forças
desencadeadoras de nossas potencialidades psíquicas, pensando e até dizendo: “eu
quero ……..”, “eu não tenho necessidade ……..”, “eu vou deixar de
……..”.
Assim, vamos fortalecendo a vontade e, ao largarmos o “vício X”, devemos fazê-lo de uma só vez, pois não é aconselhável deixar aos poucos.

O acompanhamento médico, porém, é recomendado em qualquer caso.
Resistir de todos os modos aos impulsos que naturalmente vão surgir: dessa forma, no decorrer dos dias, a autoconfiança aumenta.

Com isso desenvolvemos um treinamento de grande valor com relação ao domínio e ao controle da vontade, conduzindo-a em direção ao aperfeiçoamento interior, trabalho esse do qual sempre nos afastamos levados por envolvimentos de toda sorte.

Nada se conquista sem trabalho. E, vencendo o..., capacitamo-nos a superar outros condicionamentos que nos prejudicam igualmente na caminhada evolutiva.

VÍCIOS

Os primeiros abrangem aqueles considerados mais comuns, tidos até mesmo como
costumes sociais, mas que acarretam, pelos malefícios provocados, sérios danos à
nossa constituição orgânica e psíquica. Pela ordem, são eles:
  • O fumo.
  • O álcool.
  • O jogo.
  • A gula.
  • Os abusos sexuais.
A respeito dos vícios, ninguém em nossa sociedade, é criticado ou rejeitado pelo fato de fumar, beber, jogar, comer bem ou ter aventuras sexuais. Tudo isso já foi até mesmo consagrado como natural e, portanto aceito amplamente como “costume da época”.

Estamos alheios aos perigos e às consequências que os citados hábitos nos acarretam, mas um pouco já sabemos:
  • Fumo – câncer no pulmão – enfisema – etc.
  • Álcool – cirrose – ressaca, enxaqueca.
  • Aventuras sexuais – doenças venéreas – AIDS
  • Comer demais – obesidade – colesterol etc.
Em alguns países já existem restrições a propaganda de álcool e cigarros,
inclusive no Brasil cigarros só podem ter propaganda na TV após as 22 horas e se exige colocar no invólucro do maço de cigarros que fumar faz mal a saúde.

DEFEITOS
  • Orgulho
  • Vaidade
  • Inveja
  • Ciúme
  • Avareza
  • Ódio
  • Vingança
Os defeitos para o homem são os grandes impedimentos do seu progresso moral.
Vamos conhecer as características peculiares de cada um desses defeitos para ser mais fácil identificar e combater.

“O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA” diz um ditado militar, e devemos aplicar à nossa BATALHA ÍNTIMA que também vamos precisar da ferramenta VONTADE.

PEDRO CAMARGO “VINÍCIUS”- no livro - O MESTRE NA EDUCAÇÃO - cap. 20 – Querer é poder? – ”Há muita gente que procura com afinco realizar seu ‘querer’, por este ou aquele meio, desprezando precisamente o processo seguro do êxito, o saber.

Daí os fracassos, o desânimo, a descrença e o pessimismo de muitos”.

E NO FINAL CONCLUI:

“SABER É PODER, REPETIMOS. AQUELE QUE SABE PODE. AQUELE QUE QUER E IGNORA A MANEIRA DE REALIZAR SEU ‘QUERER’ NÃO PODE COISA ALGUMA”.

ORGULHO

Amor próprio acentuado. Contraria-se por qualquer coisa. Reage explosivamente
a qualquer observação ou critica de seu comportamento. Menospreza as ideias do
próximo, preocupa-se com a aparência exterior, dá demasiada importância a
posição social e ao prestigio pessoal.

VAIDADE

Apresentação pessoal exuberante no vestir, nos adornos, intolerância com aqueles cuja posição social ou intelectual é mais humilde, aspiração a cargos e posição de destaque não reconhecimento de sua própria culpabilidade diante do infortúnio que passa.

INVEJA

Desejo manifestado dentro de nós de possuir algo que vemos em alguém ou na
propriedade de alguém. Crítica a alguém que faz pouco e muito possui. Estado de
depressão, causando tristeza, sofrimento, inconformação e revolta com a própria
sorte. Apego aos valores transitórios da existência: posição social, objetos de
uso pessoal, bens materiais, recursos financeiros.

CIÚME

Nosso apego a objetos e a pessoas – posse.

AVAREZA

Apego ao dinheiro e a objetos materiais que possuímos.

ÓDIO

O ódio é uma manifestação dos mais primitivos sentimentos do homem animal, o ódio nos leva a cometer os atos mais indignos de violência, de agressividade, causando dissensões e até mortes, contraindo muitas vezes as mais penosas dívidas para o futuro junto com o ódio fica o rancor.
Como combater:
  1. Perdoando aos que nos ofendem, Jesus deu a fórmula “não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete”.
  2. O primeiro passo é segurá-lo de todos os modos. Calemos a boca, contamos até dez ou até cem, caso seja preciso. Depois procurar um local onde possamos nos recolher e ir aos poucos se acalmando mentalmente para serenar nosso ânimo exaltado.

VINGANÇA

É uma reação carregada de fortes emoções, por uma ofensa a nós dirigida. Geralmente são emoções fortes como o ódio que levam as criaturas a atos criminosos de vingança.

VIRTUDES

  • Humildade.
  • Modéstia.
  • Sobriedade.
  • Resignação.
  • Sensatez.
  • Generosidade.
  • Afabilidade.
  • Doçura.
  • Compreensão.
  • Tolerância.
  • Perdão.
  • Misericórdia.
  • Paciência.
VIRTUDE – Não é algo tão distante assim do nosso modo de ser – dicionário – disposição firme e constante para a prática do bem.

Livro dos Espíritos 893 – “O sublime da virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo, sem intenção oculta”.

Humildade, Modéstia e Sobriedade - podemos resumir essas três virtudes como sendo:

Despretensioso, Conformado, Resignado, Simples, Submisso, Respeitoso, Reservado, Comedido, Moderado, Sóbrio.

Resignação

Para sermos resignados precisamos aprender a não lamentar a nossa sorte e a aceitar com submissão pacientemente os sofrimentos da vida.

Sensatez

Pessoa que age com cautela e sabedoria. Sabedoria pressupõe conhecimento das
verdades espirituais e, portanto, da importância dos fatos e ocorrências da vida
como meio de nos elevar na escala da evolução espiritual.

Generosidade

Ser bom, pródigo, saber fazer o bem, ser desapegado dos bens terrenos, ter alegria e satisfação em servir.

Afabilidade e Doçura

São manifestações naturais da benevolência para com as criaturas, resultantes do amor ao próximo. Afável e doce é ser: cortês, agradável, bondoso, brando, suave, sereno meigo e terno.

Compreensão e Tolerância

Ser compreensivo é estar preparado para aceitar as reações, a conduta, o modo de ser das pessoas sem prejulgamentos ou condenações é aceitar as pessoas como elas são. A tolerância é consequência da compreensão. Não nos cabe salientar os erros e os defeitos alheios nem mesmo criticar, devemos admitir, desculpar, aceitar, perdoar, atenuar e mesmo comutar erros.

Perdão

Devemos perdoar sempre – Jesus – perdoar não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes – ILIMITADAMENTE.

Misericórdia

É o esquecimento e perdão das ofensas.

“O esquecimento das ofensas é o apanágio (qualidade, atributo) das almas elevadas, que pairam acima dos golpes que lhes queiram desferir.”

Paciência

Num mundo de pressa e correrias, como ser pacientes?

O relógio é o nosso maior tormento!

Discutimos, perdemos a calma, nos irritamos, nos exasperamos, nos desequilibramos emocionalmente durante o dia várias vezes.

Ser tolerante, é a aceitação tranquila, a vigilância ponderada.

Cada um de nós poderá identificar, nos momentos diários, as ocasiões em que deverá aplicar a paciência.

UM MÉTODO PRÁTICO DE AUTOANÁLISE

Livro dos Espíritos - 919-A – S. Agostinho ”Aquele que, todas as noites, lembrasse todas as suas ações do dia e se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao seu anjo guardião que o esclarecessem, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar, porque, acreditai-me, Deus o assistirá”.

ESTABELECER METAS

Comecemos por definir o que deve e precisa ser modificado em nós: estabeleçamos nossas metas. Analisemos o que queremos modificar.

COMO ENFRENTAMOS OS VÍCIOS MAIS COMUNS


Um caminho é começar pelos hábitos ou vícios que ainda nos condicionam a satisfações ou necessidades prejudiciais ao nosso corpo e ao nosso espírito.

A escolha das prioridades dos vícios e dos defeitos a eliminar fica a nosso critério individual.

A PRÁTICA DO ORAR NO PROPÓSITO DE VIGIAR

Oremos, com o melhor de nossas intenções, com toda a emoção, e recebamos o
influxo das energias suaves que nos serão dirigidas em sustentação aos nossos
propósitos.

CULTIVO DAS VIRTUDES

Pode parecer que só nos preocupamos com o nosso lado inferior. Mas, é imprescindível também cultivar as virtudes.

Um modo de cultivar as virtudes é tentar a substituição dos defeitos por virtudes:

ORGULHO pela HUMILDADE.

VAIDADE pela MODÉSTIA e SOBRIEDADE.

INVEJA pela RESIGNAÇÃO.

CIÚME pela SENSATEZ e PIEDADE.

AVAREZA pela GENEROSIDADE e BENEFICÊNCIA.

ÓDIO pela AFABILIDADE e DOÇURA.

VINGANÇA pelo PERDÃO.

INTOLERÂNCIA pela MISERICÓRDIA.

IMPACIÊNCIA pela PACIÊNCIA e MANSUETUDE.

OCIOSIDADE pela DEDICAÇÃO e DEVOTAMENTO.



Texto base: Suely C. Schubert e Centro Espírita Celeiros de Luz.

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