quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

A Aranha e o Homem.



Não por acaso, e também não somente por isso, as redes sociais, consagradas no mundo moderno, se tornaram ou tiveram seu desfecho de acordo com o pensamento de mentes subversivas que trabalham incessantemente no domínio da humanidade dourando a pílula para um consumo cada vez mais abrangente e dependente. Vivemos exatamente da mesma forma, apesar de mais sofisticada, que viviam os homens na idade média ou até na idade da pedra. Presentemente se confunde toda sorte de “descobertas” como fundamentais e sem as quais não se vive e não se perpetua. Pensamentos distorcidos com fundamentos pífios e comportamentos singulares torneiam o modelo de época, transformando a sociedade num circo de horrores onde tudo se aceita e se consome. Resguardo dos pensamentos desfiados pelas imagens e textos além de figurinhas na teia global acaba na ilusão de que só Deus tem conhecimento do que vai nos corações dos homens. Percebam que nesta Terra onde ainda domina a ausência do bem, informações são utilizadas não para solução dos problemas e sim para criá-los. Almas são aprisionadas sem chance alguma de defesa. Quem detém a informação detém o poder. Não pensem que a tecnologia, desde sempre, foi desenvolvida para melhoria do conforto humano. Foi sim para deleite e satisfação dos ávidos pelo poder e conquistas. E nada a se comparar quando se tem poder sobre o espírito. As aranhas tecem suas teias e os homens inadvertidamente se deixam aprisionar por elas.



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