A
sabedoria Ancestral nos convoca a resgatarmos os antigos princípios da Naturalidade em Harmonia.
"Seja verdadeiro
consigo mesmo em primeiro lugar. Você não pode nutrir e ajudar os outros se
você não puder nutrir e ajudar a si mesmo em primeiro lugar."
Nos
dias de hoje onde todos os aspectos que norteiam a vida humana parecem ilusórios
e passageiros, onde os princípios da ética e da responsabilidade estão
colocados em segundo plano, tratar do assunto "verdade" se torna algo
bastante delicado, porém necessário e urgente.
Como
não nos contaminarmos com as milhares de opções colocadas ao dispor da
humanidade, chamando-a a participar de uma vida alheia à realidade de si mesmo?
De
que forma caminhar entre obstáculos intencionalmente colocados a nossa frente,
desvirtuando insistentemente o entendimento do espírito como ser independente e
senhor de suas escolhas?
Como
obliterar nossos sentidos aos chamamentos diários e constantes de tantas armas
da artificialidade construídas para o ganho fácil e desonesto?
Qual
a linha de pensamento devemos tomar a fim de enxergar a verdade nesse universo
de mentiras e falsidades, de crenças e mitos, de superstições e lendas?
Estruturar
nossas vidas, neste ambiente, se torna uma tarefa de peso onde a disciplina e a
tenacidade devem preponderar sobre quaisquer outros aspectos que interferem e
consubstanciam a formação do indivíduo como ser completo em si mesmo e
independente no universo das coisas.
O
coxo não pode ajudar o aleijado, pois ambos podem cair, já diz o ditado
popular.
Ser
natural é aceitar ser constituído de partes do ambiente em que vivemos portando
um corpo físico e de partes mais sutis onde possivelmente a vida é mais leve e
feliz.
Estar
em harmonia é controlar nossos impulsos evitando contrariar e contradizer as
Leis Universais que regem tais reinos, evitando dessa forma interferir no
equilíbrio dos planos.
Ser
verdadeiro é aceitar a falibilidade, o dinamismo e a possibilidade de rever
tudo que construímos até certo momento em nossas vidas sem adotarmos uma
postura de arrependimentos eternos e culpas duradouras. É aceitar o erro como
um fator de crescimento.
É
acreditar que além do próximo passo há um imenso campo de experiências a serem
vividas.
É
ter esperança de que acima de nossos desejos paira uma força e uma energia que
tudo controla e equilibra.
Nossos
equívocos não podem ser um catalisador de uma instabilidade geral.
A
partir de uma experiência própria bem sucedida sempre será possível avançar em
direção a uma solução e um auxílio para o todo. Neste sentido estaremos
cumprindo a função de elos de uma mesma corrente, e é função de cada um de nós
fortalecer os elos adjacentes para que, fortalecida, atenda a todos os anseios
de seus pares.
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