O homem é ser social, pelo menos
é o que os estudiosos da matéria afirmam. O convívio entre as pessoas ocorre em
nossas atividades triviais e mais complexas. Desde o trabalho até a igreja que
frequentamos.
Para cada ambiente é preciso
estabelecer limites de comportamentos, o que nem sempre é observado e
preservado. Muitos de nós extrapolam esses limites e adotam comportamentos
inadequados para ambientes mais reservados e de natureza mais espiritual.
Nossos pensamentos, uma vez
externados, prolongam-se pela eternidade e se entrecruzam com dezenas de
milhões de outros pensamentos, alguns se somando e outros se desintegrando,
produzindo uma verdadeira dança de vibrações harmônicas e antagônicas.
Nossa Terra natal ainda não
totalmente arejada de habitantes em provas e expiações possui uma psicosfera contaminada
por detritos mentais que identificam fielmente a cada um dos emissores de tais
farpas psíquicas e, por conseguinte a necessária profilaxia da evolução do
instinto para a razão.
Diz Lancellin através de João Nunes
Maia: “Fazemos mais o mal do que o
próprio bem que desejamos fazer, isso pelo ambiente criado por nós mesmos há
milênios e enraizados em todas as atividades”.
“A viciação dos valores está por toda a parte onde haja civilização. O
homem, até hoje, esqueceu-se da sublimidade do espírito, dos celeiros
espirituais que existem dentro de cada criatura, e procura, por sistemas que
criou e nos quais colocou o nome de arte, de ciência, e similares, buscar o
conforto e, por vezes, a felicidade, fora de seu mundo íntimo. Isso pode e deve
ter algum valor. No entanto, é uma simulação dos verdadeiros ideais da alma”.
Os valores do Espírito o
acompanham aonde quer que seja e esta é a assinatura que será reconhecida no espaço
quintessenciado.
“Corrompe-se pelo meio quem o quer. Conhecemos perfeitamente as nossas ideias
e sabemos de nossas forças. Quem deixa o inimigo invadir a área de sua
responsabilidade responderá pela invigilância”.
Cabe ao homem provar de suas
possibilidades e exercer sua vontade.
Pensemos nisso.