“Aquele que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as suas
mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.” –
Paulo.
Há roubos de variada natureza,
jamais catalogados nos códigos de justiça da Terra.
Muito ainda terá o homem que
caminhar para visualizar e deixar de “furtar” as possibilidades, os atributos e
a massa de diferentes situações colocadas à sua disposição pelo Divino Criador.
Furtos de tempo aos que
trabalham.
Assaltos à tranqüilidade do
próximo.
Depredações da confiança alheia.
Invasões nos interesses dos
outros.
Apropriações indébitas, através
do pensamento.
Espoliações da alegria e da
esperança.
Avareza na distribuição de seus
conhecimentos.
Subtração de sentimentos nobres
aos emocionalmente indefesos.
Com as chaves falsas da intriga e
da calúnia, da crueldade e da má-fé, almas impiedosas existem, penetrando sutilmente
nos corações desprevenidos, dilapidando-os em seus mais valiosos patrimônios
espirituais...
Com as senhas da tua
invigilância, espíritos das sombras, dotados de toda espécie de artimanhas e
conhecimentos das dificuldades do espírito humano, semearão a maledicência, a
concupiscência e a sensualidade em tua consciência e naqueles que o cercam para
refrear suas boas resoluções a respeito do teu desenvolvimento espiritual.
Procura, acima de tudo, ocupar as
tuas mãos em atividades edificantes, a fim de que possas ser realmente útil aos
que necessitam.
Procura, acima de tudo, disciplinar
seus pensamentos e orientá-los ética e moralmente, a fim de que possas criar um
ambiente propício, auxiliando aos que estão desequilibrados da alma e esquecidos
da generosidade humana.
Na preguiça está sediada a
gerência do mal.
Aceitar alguma coisa sem o devido
esforço físico ou mental é entregar-se à fraude na contabilidade Divina.
Quem alguma coisa faz, tem algo a
repartir.
Busca o teu posto de serviço,
cumpre dignamente as tuas obrigações de cada dia e, atendendo aos deveres que o
Senhor te confiou, atravessarás o caminho terrestre sem furtar a ninguém.
Texto base: Fonte Viva –
Francisco Cândido Xavier / Emmanuel