sábado, 25 de junho de 2022

Aflições inúteis – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 25.3 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Mateus, 6:31)

As aflições vão e vêm no esforço da luta material. Porém, elas são, quase sempre, vazias, inúteis e fantasiosas.

Geram manifestações enfermiças de medo e preocupação, egoísmo e apego. Elas machucam, levam ao tédio e ao esgotamento.

Ante semelhante estado psicológico, a recomendação ecoa nas profundezas da consciência lúcida: trabalhar, persistir e pensar no presente.

Não se martirize em relação ao futuro. A cada dia os seus fatos.

Se hoje você cumpre o dever e, no entanto, a vida não brinda você com fartos recursos para prover e prever o amanhã, aplique-se ao serviço em oração, fazendo o melhor que possa ao seu alcance.

Mantenha acesa a chama da fé, nutrindo o coração com a luz da esperança. Com essa postura atrairá o otimismo, a energia e a serenidade aos seus passos.

Livre da pressão da ansiedade, você enxergará as alternativas que Deus aponta, deixando claro que ninguém fica desamparado em tempo algum, hoje e sempre.

Todo resultado na vida é a soma do trabalho da criatura e das Leis Sábias do Criador, que estão sempre conspirando em favor de dias melhores e mais seguros para quantos O procurem nos roteiros de cada dia, na escola da vida.

 

Vejamos:

Por que as pessoas sentem medo pelo dia seguinte?

Por que sentem ansiedade com relação ao futuro?

A humanidade ainda caminha nas trilhas do egoísmo, da falta de colaboração, da falta de solidariedade e fraternidade, o que gera uma desconfiança quanto ao futuro.

Estes são aspectos presentes neste orbe, ainda em estado de amadurecimento de suas reais possibilidades de evolução e compreensão do Divino. Os espíritos encarnados e desencarnados imantados ao planeta Terra muito tem ainda a experimentar em questões de fé e confiança no amparo do Criador.

O texto em seu todo traz notícias de como o indivíduo deve se portar para tornar sua estadia mais consciente, agradável e aproveitável, uma vez que, Deus assim nos criou para chegarmos, através das experimentações, cada vez mais próximos a Ele.

Necessário ainda o equilíbrio entre o tempo dedicado à manutenção do corpo físico e o tempo dedicado ao aprimoramento do espírito. Haverá um dia que estaremos somente ocupados com as questões espirituais, pois, já teremos vencido a nós mesmos.

A humanidade da Terra caminha lentamente em direção à felicidade idealizada pelo Criador para seus filhos, entretanto, cada um de nós deve contribuir para a manutenção da harmonia e da esperança de que nada ocorre sem que a Consciência Divina esteja presente e atuante,

Não há Lei Divina que inflija sofrimento aos seres criados por Deus. Todas as Leis inspiram participação na elaboração e construção da Casa Espiritual Perfeita.

Não somos deuses e todo aquele que ainda permanece neste orbe tem algo a aprender e a colaborar com o estabelecimento de um mundo superior nesta Terra.



sexta-feira, 10 de junho de 2022

Lembrete – Estudo - Livro Encontro de Paz - Chico / Albino Teixeira


Nunca nos arrependeremos...

De ceder em questões sem valor essencial.

Muitas vezes discutimos em razão de nosso orgulho ferido. De querer sempre ter razão em tudo e não ceder em nada. Pequenas discussões, não raro, levam a grandes tragédias.

De guardar paciência em quaisquer lances difíceis.

Parece mesmo que nossa existência começou ontem e vai terminar amanhã. Há um ditado popular que nos traz uma grande verdade: “O tempo é o melhor remédio”. E é mesmo.

De usar indulgência (piedade, compaixão, perdão) para com as faltas do próximo, entendendo que todos têm erros a corrigir.

E principalmente conosco mesmo. Quem não se perdoa é incapaz de perdoar seus pares, pois, não compreendeu ainda que o equívoco faz parte de sua existência e de sua evolução.

De ouvir atenciosamente, seja a quem for.

Importante. Muitas vezes demonstrando nossa atenção, salvamos o dia de uma pessoa, quiça, sua vida, como também a nossa.

De reconhecer que o nosso pensamento ou cultura tem suas limitações.

Cada um de nós enxerga com seus próprios olhos e, portanto, trata-se de uma visão minúscula do mundo e das pessoas.

De observar que o nosso tipo de felicidade nem sempre é o tipo de felicidade das pessoas que amamos, competindo-nos, por isso, acatá-las como são, assim como desejamos ser respeitados como somos.

De admitir que os outros não sejam obrigados a pensar com a nossa cabeça.

Interessantes estes dois aspectos. Cada espírito possui um ideal de felicidade e traz consigo as “vivências” de muitas e muitas encarnações, onde teve contato com experiências construtivas e destrutivas, tendo a noção exata de tudo o que lhe traz conforto e satisfação e, portanto devemos respeitar suas opções.

De não agir contra a própria consciência, seja antes, durante ou depois das experiências que consideramos menos felizes.

Culpas e arrependimentos são totalmente dispensáveis àqueles que já têm a capacidade de caminhar dentro dos limites de suas consciências. Nossa consciência é a mestra das boas condutas. Antes de tudo é necessário aprender a escutá-la, e assim sendo, sempre estaremos no rumo certo. Nossa consciência é Deus falando com cada um de nós.

De entregar à Bondade de Deus as aflições e problemas que estejam fora da nossa capacidade de solução.

Com certeza não possuímos o domínio completo de nossas vidas. Vamos exercitar nossa fé e confiar que tudo tem solução no tempo de Deus.

De servir sempre.

Muitos dirão que nem sempre é possível, no entanto, somente a prática trará a perfeição.

sexta-feira, 3 de junho de 2022

Dores-Estímulos – Livro Encontro de Paz - Chico / Emmanuel

 

Não digas que toda a problemática do sofrimento se vincula exclusivamente ao resgate correspondente a erros cometidos. (Devemos salientar que existem dois tipos de dores bem definidos: uma ocorre no corpo físico e a outra é de ordem moral. A primeira correlacionada à segunda).

Onde colocaríamos o amor e o trabalho no dogmatismo (acreditar em algo, por imposição e de forma submissa, sem questionar a sua veracidade) de semelhante afirmação? (Posso sofrer por amor quando, por uma questão de manutenção de uma vida, faço a doação de um rim, por exemplo. Ou, se não disponho de trabalho digno para sustento de minha família, me submeto a um serviço que traga prejuízos à minha saúde).

A própria Natureza nos ensina, em silêncio, ofertando-nos soluções claras e simples ao desafio.

A pedra burilada interpretaria o martelo como sendo um perseguidor, entretanto, o martelo nada mais faz que alçá-la ao apreço das multidões.

A árvore nobre identificaria o machado que a derrubou por instrumento de tortura, no entanto, o machado apenas requisitou-a para serviço respeitável na residência do homem.

Observa o aluno, muitas vezes, em ásperas regras de estudo, sem o que não conseguiria o título profissional que demanda.

Reflete no bisturi manejado por mãos hábeis, ao rasgar os tecidos do paciente para restituir-lhe a saúde.

Ponderemos tudo isso, acolhendo as disciplinas da estrada com serenidade e proveito.

Sem dor não teríamos avisos edificantes, e sem obstáculos ninguém adquiri experiência.

Indiscutivelmente, existem os quadros de expiação que nós mesmos criamos e que nos cabe aceitar com gratidão e respeito em nosso próprio auxílio.

Importa considerar, porém, que a vida está matizada de dores-estímulos, sem o concurso das quais não entenderíamos a própria vida. (Próprio de um mundo de provas e expiações).

À vista disso, na maioria das circunstâncias, a provação é exercício de resistência, tanto quanto a dificuldade é medida de fé.

Perante o sofrimento, não te abatas nem esmoreças, e sim, procura a mensagem construtiva de que todo sofrimento é portador.

Nas horas de aguaceiro, mentaliza os frutos que virão.

Quando a noite envolva a paisagem, pensa nas maravilhas do alvorecer.

 

A questão fundamental é de que somos imediatistas e esperamos resultados de nossas ações em curto prazo de tempo, esquecendo de que o caminho percorrido é uma escola preparatória para adquirirmos confiança, entendimento e sabedoria para toda a eternidade.

Se pudermos, se já estivermos preparados, vamos parar por um instante e perguntar a nós mesmos o porquê de estarmos sendo provados?

Qual o ensinamento que poderemos, ao final, tirar de nossas dores físicas e morais?

Para toda consequência há certamente uma causa. Se virtuosa, será construtiva. Se estiver carregada de sentimentos corrompidos, será destrutiva.

Na verdade, por enquanto, neste nosso planeta de provas e expiações, muito ainda teremos que aprender até nos tornarmos mansos, serenos e íntegros, para finalmente herdar um mundo superior e feliz.