quinta-feira, 25 de junho de 2020

Mundo Novo.


Muito tenho ouvido falar a respeito do Mundo Novo, Mundo de Regeneração, isto é, ação ou efeito de gerar-se, um ser organizado produzindo outro semelhante, não necessariamente igual, e no caso presente, interessante produzir um semelhante melhor, muito melhor.

 

Os habitantes do Planeta Terra deverão apresentar-se de maneira diferente, de maneira mais altruísta, mais atento às suas necessidades espirituais e também dos outros, não deixando mais transparecer aquela vontade infinita de ser melhor que seu amigo, que seu vizinho e todos os demais.

 

Deveremos apresentar o que de melhor há dentro do ser humano que é sua capacidade de expressar boas palavras, boas intenções, fraternidade e solidariedade.

 

O tempo é de mudanças e desejamos que seja um tempo bem aproveitado em favor de si mesmo e do próximo. Estaremos nos colocado à prova. Transpassamos períodos de convulsões desatentos aos princípios da boa conduta perante o Universo e suas Leis. A Maior delas é a Lei do Amor. Amor a si mesmo e ao próximo e este próximo são os seres de todas as magnitudes, desde o reino mineral, passando pelo vegetal, animal, hominal e espiritual. E talvez muito além deste, pois não temos conhecimento do Poder Criativo de Deus e os desígnios estabelecidos para sua criação.

 

Não pensem que não haverá mudanças de comportamentos e atitudes. O Livre-Arbítrio, hoje flexível e elástico na convivência das criaturas, deverá ser aplicado em consonância com a neoconsciência e compatível com o amadurecimento dos indivíduos. Deveremos ser mais disciplinados em relação à manutenção da Ordem e da Paz. Deveremos ser mais disciplinados em relação ao Tempo, utilizando-o para novos aprendizados e acréscimo de conhecimento, levando-nos a um outro patamar de entendimento e finalmente nos proporcionando mais sabedoria.

 

Não haveremos de ficar parados. O foco do ter e de concentrar será efetivamente substituído pelo do ser e de distribuir.

 

Consciência e Razão. Reflexão e Expansão. Amor e Luz.




sábado, 20 de junho de 2020

O Professor Analfabeto - Allan Dias Castro

 

As pessoas que confundem o que elas são com o que têm, quando perdem o seu cargo se despedem de quem? De quem nunca foram na realidade. Porque não existe hierarquia que diminua nossa personalidade quando a gente se dá conta que é atrás do crachá é que está nossa identidade. Sempre que vejo alguém que está numa posição mais elevada se sentindo superior, me lembro de um senhor analfabeto que era chamado de Professor. Ele era muito respeitado mesmo sem ter instrução, mas por ser dotado de Sabedoria. “E a diferença?” A diferença ele dizia: “É que sabedoria ninguém tira e esse monte de informações, hoje vai ter validade, amanhã expira”! E ele sempre repetia: “Eu respeito seu título, mas me identifico com seu nome. Eu respeito seu sobrenome, mas é só uma identificação.” E por isso eu respeito alguns amigos que a gente se identifica a ponto de chamar de irmão. E foi com esse professor analfabeto que eu aprendi que respeito não é competição. Você continua ganhando se respeitar o outro mesmo fora do ambiente de trabalho ou fora do horário, porque valorizar alguém não significa perguntar o salário. E ser quem a gente é, é diferente de ser o que a gente quer ter. Então não deixe que a sua posição chegue primeiro que você.

“Ninguém tira o que você é!”