segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Sou, mas quem não é?


Hoje é dia de reflexão. Tempo de imaginar como será o futuro. Os homens ainda dispensam muito tempo travando verdadeiras cruzadas, percorrendo vastidões áridas, atrás do que não é importante para suas vidas e sua felicidade. Percebam que vemos, ouvimos e participamos de uma série de atividades que não têm a menor relevância para entendimento do mundo e de seu destino. Quem a não ser cada unidade pensamento tem a chave de sua vida? Muitos procuram oráculos, sacerdotisas, adivinhos, jogos de cartas, entretanto, deixam no segundo plano a descoberta de si mesmos e a solução definitiva de seus embaraços. Mas o que vem a ser problema? Alguma fantasia cerebral? Afirmativamente alguma dificuldade de entender as aflições pelas quais se está passando. Aí se deve lançar mão do discernimento, isto é, da capacidade íntima de redirecionar as questões problemáticas para as solucionáticas. Nos dias atuais poucos têm tempo de, de alguma forma, se retirar do envolvimento e ver-se de "fora" e analisar suas vidas com alguma profundidade. O que é realmente importante para uma vida feliz e realizável? Objetos físicos de valor? Status? Poder? Ascensão sobre muitas pessoas? Eu diria que não. Diria que seria muito precioso amadurecer os sentimentos, ampliar o entendimento, agir com sobriedade, aplicar sabedoria nas pequenas coisas da vida, olhar nos olhos, sentir a natureza, valorizar a amizade, equilibrar as emoções, transmitir a paz, envolver a todos na sua perspectiva de convivência harmoniosa e feliz, se desfazer das crenças e mitos, deixar envolver-se com a alegria e a vontade de viver calma e serenamente. Para tudo isso basta cuidar de seu coração, de seus pensamentos. Cure seu coração. Faça com que ele seja harmonioso com as forças do Universo que não se enganam e não distorcem a realidade. Sinta a energia que recebemos constantemente, equilibrada e democrática. Não podemos perder a capacidade de entender a finalidade de nossas existências. Será mero acaso termos a capacidade de nos reconhecer? De raciocinar? De nos relacionar com tudo e todos? Absolutamente não! Está tudo à nossa frente para ser utilizado de maneira ética e responsável. Não há pecado e nem erro. Fomos talhados para a claridade e domínio das nossas aspirações. Forças estranhas às leis de convivência universal agem para que a visão se turve, agem para descolorir nosso presente esvanecendo o futuro. Futuro, ora o futuro! Quem esteve no passado, talvez tenha o presente. Quem não tem presente não alcançará o futuro.

Viver em harmonia espiritual é uma arte! Arte que todos dominam.
Não permita que pintem o seu quadro. Seja o autor de sua obra.


Pensemos nisso...