quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Esperança...


Narra-se que um monge que vivia da mendicância, sem abrigo, recolheu-se numa gruta para o repouso noturno em bela paisagem banhada de luar.

Adormeceu, veio um bandido e lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho.

O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, aproximou-se da entrada da gruta e, emocionando-se com o que viu, exclamou:

Que bom que o ladrão não me furtou a lua!

E sorrindo, pôs-se a meditar...


Há dias que temos uma verdadeira impressão de que chegamos ao fim do caminho. Ou não é assim?

Olhamos para frente, olhamos para os lados e para trás e não vislumbramos uma saída.

Parece que tudo pelo que lutamos foi levado para bem distante e estamos sem a possibilidade de atingir os objetivos anteriormente estabelecidos.

Mas há duas formas de encarar esta realidade que se apresenta momentaneamente.

Uma forma é entrar em desespero e se entregar à desesperança.

Outra forma, e a mais aconselhável, é acreditar em você mesmo, acreditar que nada é definitivo e que tudo que ocorre em nossas vidas tem o propósito de nos tornar mais fortes e mais resistentes para suportar outras experiências.

E de repente, como acontece com a natureza, aquela paisagem que nos parecia agressiva muda. O tom acinzentado cede lugar às cores. É a esperança.

Quando a chama da esperança reacende nosso íntimo, nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros mais elevados e consistentes, e modificando os objetivos, o entusiasmo invade a alma e a luz ilumina os pensamentos.

Jesus, o Sublime Galileu, falou-nos da esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das bem-aventuranças.

Se a desesperança acercar-se de nós, lembremos o Amigo Celeste a nos dizer: Meu fardo é leve, meu jugo é suave.

Se Seu jugo é suave, por que não O aceitamos?

Se Seu fardo é leve por que não O conduzimos?

Assim, em qualquer circunstância, deixemos que a esperança invada nossa alma, confiantes de que não há mal que sempre dure.


Com Jesus, desesperar jamais!


domingo, 11 de outubro de 2015

O mundo e você...

Não importa como está o mundo. O importante é como você vê este mundo.

É você que determinada como sentir o mundo.

Já notaram que nossa percepção íntima influi verdadeiramente na maneira como pensamos e observamos a existência?

Quando estamos bem, o mundo nos parece amigável.

Quando não estamos tão bem, o mundo nos parece agressivo.

A observação que você faz do mundo depende inteiramente do seu estado de espírito!

Nisso, o Budismo ensina a enxergar bem, aqui e agora.

O que passou, passou. O que virá, virá.

Você está aqui e agora. Nada mais!

O importante é ver e sentir sem as influências passadas e apreensões futuras.

Buda usou para definir este estado “correto” de samma.

O mundo se expressa em linguagem própria. Depende exclusivamente de você interagir ou não na mesma linguagem.

Perder-se em pensamentos e na imaginação remove você da experiência imediata do aqui e agora.

Desperte, remova as apreensões, aquiete seu coração, retome a alegria de viver, reforme seus sentimentos para a felicidade, sinta sua energia, respire a paz, ilumine seu interior.

“Seja uma Luz para Si mesmo”!